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Política

Eduardo Carvalho: A nulidade e a sua equivalência ao zero


Por: REDAÇÃO Portal

Foto: Divulgação

14/10/2022
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Por Eduardo Romero Marques de Carvalho – advogado

            Penso e sou levado a crer... Quê...existimos, mesmo sem que saibamos a Quê se destina. Porque recrudesce o constrangimento e se aprofunda a vergonha diante do Inácio x Bolsonaro, vendido como se um “Clássico de Multidões”, ré-velam-do-in-Sis disputas das organizadas “Foules x Dregs”- in, Google. Sigam de retro as perorações misero-corona-dianas, vindas do azul do céu de Itapoã, que, re-in-carnadas, veem-se pregadas na Sta. Cruz de um Tico-e-Teco Redentor, pronto à expiação, in...2.026, “se houver”.

             Quem há de olvidar? Sim. O Brasil do “açúcar e com afeto”, das “saias coloridas pelo sol”, está parado, de frente à Bifurcação dos Males, no meio da Encruzilhada dos Horrores: “Doralice, eu bem que lhe disse, amar é tolice, é bobagem, ilusão…” - in, Caymmi. E, nenhum dos caminhos é sadio. E, nenhuma das alternativas conduz à remissão dos pecados, ou aponta para o gozo do prazer logo após a carni-vale satisfação. Pindorama está doente. O seu povo sofre ao se ver obrigado a decidir entre os Dois Mais Indesejados – um bom título para uma fita de gosto temerário, duvi-vi-doso. Desgraçada-mente, tem-se de optar pelo menor sofrer, pois... “Dos males...o …” Etc. À Merrrrde? La Merrrdeeeeee!

            Quem e o Quê conduziram-a-Vós, desesperados já à beira do Penhasco do Im-pudor, empurrados pelas tropas de sicários, mani-pula-as-dores-dos-Outros, para o surtar na insensatez profunda e cega de uma paixão mal resolvida? Antes, tivessem escutado com atenção o grito indignado de um Barbaroux, invés de se entregarem aos acordes fáceis daquela cantiga amena, ré-tocada por um Doce Bárbaro, Lá das praias do Leblon.
        
             Temos de votar, sim, neste segundo turno dessa eleição desajeitada, sem harmonia, sem beleza, porque que não se trata de só-mente mais uma eleição. A importância histórica desse evento está ao lado da eleição do Tancredo Neves, e reside em se conferir as garantias ao direito do Se-Avançar. Votar, em 30.10.2.022, é lutar, em pleno início do século XXI, quem haveria de imaginar?!, para que o Brasil permaneça de pé e fiel ao Estado Democrático de Direito. O Momento de se derrotar esse indecoroso e cínico projeto fascista é o Agora, quando e enquanto os seus tentáculos imundos não invadem todos os lares, todas as escolas, todas as universidades, todos os templos, todos os terreiros, todos os estádios, todas as praias... E a caça aos adversários, depois aos desafetos, depois aos que simples-mente os desagradem, ainda não se vê oficializada. É necessário se dizer alto, um rotundo “NÃO” aos milicianos. Se dizer um grave “NÃO” à má-criação de um Estado Paralelo. Se dizer um sincero “NÃO” aos preconceitos e aos preconceituosos.

            Não devemos e não podemos nos dar ao luxo de muxoxos, nem de-vir-a-ser-ai-tardios protagonistas de uma re-encenação da “Peça 2018”, quando alguns, se-apostando-em-Sis, investiram, visível e clara-mente, no “quanto pior, melhor”, mesmo diante da previsível instalação do caos imprevisível, de modus a si-lhes-ser mais fácil poder re-cuperar do Poder. Vivenciamos, hoje, sem diversiones, o Instante do Tempo que jamais se mostrou propício ao caetanear-se emulações emotivas. Urgente é a Razão em nossas mãos. Imprescindível é SE-VOTAR!

            A decisão razoável é perversa. Mas é de nenhuma valia à Democracia, ao restabelecimento pleno do Estado Democrático de Direito, o não votar, o anular o voto, o votar em branco. Lavar as mãos jamais absolveu o pecado da omissão.

            Em 30.10.22 é VOTAR 13! Depois, continuar a lutar.

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