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Empresa mantém museu, mas suspende restaurante zeppelin até posição nacional do Iphan


Por: REDAÇÃO Portal

Após ampla pressão de especialistas, que alegam a descaracterização do conjunto tombado, o projeto REC Cultural foi suspenso

Após ampla pressão de especialistas, que alegam a descaracterização do conjunto tombado, o projeto REC Cultural foi suspenso

Foto: Divulgação/G1

15/03/2024
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Um projeto, elaborado pela empresa EBrasil, vem sendo assunto polêmico entre diferentes organizações ligadas à arquitetura e à proteção do patrimônio histórico. A iniciativa pretende implantar um centro cultural em dois dos prédios mais bem localizados no Bairro do Recife Antigo. No entanto, o ponto alarmante da ocupação é a instalação, no teto das edificações, de um restaurante no formato de zeppelin. O documento teve aval do superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Pernambuco, Jacques Ribemboim, mesmo com o corpo técnico do órgão rejeitando por unanimidade.

Após ampla pressão de especialistas, que alegam a descaracterização do conjunto tombado, o projeto REC Cultural foi suspenso, momentos antes da intervenção ser levada a discussão pública. Agora, o projeto precisará aguardar uma resposta do presidente nacional do Iphan Nacional.

Roberto Souza Leão, representante do REC Cultural, defendeu a implantação do projeto nas edificações.

Já especialistas alegam que não são contrários à instalação do museu, mas que implantar uma estrutura nos dois prédios, pode gerar prejuízo à estrutura das edificações, como destaca o arquiteto e urbanista, César Barros.

A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), também se posicionou, por meio de parecer técnico, ser contra o projeto apresentado, no entanto, destacou que “é viável a aprovação, desde que em consonância e harmonia com as características das edificações”.

A proposta teve parecer favorável pela Prefeitura do Recife, porém com ressalvas.

As obras preveem restauração dos prédios para aumentar a durabilidade e melhorar as condições de uso do imóvel que está em processo de degradação. O formato proposto é inspirado em um dirigível bastante utilizado no século XX, que pousou pela primeira vez no Recife em 22 de maio de 1930. Agora, o projeto precisará aguardar uma resposta do presidente nacional do Iphan Nacional.

Guilherme Camilo

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