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Política

Projeto garante refeição a entregador de alimentos por aplicativo


Por: Aldo Vilela

Segundo o deputado William, “nada mais justo que esses trabalhadores, quando dedicados com exclusividade ao local, sejam beneficiados com uma alimentação digna, respeitados os critérios estabelecidos nesse projeto.”

Segundo o deputado William, “nada mais justo que esses trabalhadores, quando dedicados com exclusividade ao local, sejam beneficiados com uma alimentação digna, respeitados os critérios estabelecidos nesse projeto.”

Foto: Divulgação

01/07/2020
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No dia de protestos dos entregadores de alimentos por aplicativo começou a tramitar na Assembleia legislativa de Pernambuco, um projeto de lei de autoria do deputado William Brigido (Republicanos) que obriga as empresas a fornecer pelo menos uma refeição por turno de trabalho a cada prestador de serviço. As refeições fornecidas deverão fazer parte do cardápio do estabelecimento. 
Segundo o deputado William, “nada mais justo que esses trabalhadores, quando dedicados com exclusividade ao local, sejam beneficiados com uma alimentação digna, respeitados os critérios estabelecidos nesse projeto.” 
É fato que o avanço do desemprego no país fez dessas ferramentas, que poderiam ser apenas um complemento nos ganhos, a principal fonte de renda de muitos trabalhadores brasileiros.
As facilidades de cadastramento e a flexibilidade de horários são apresentadas como vantagens. Geralmente, para se tornar entregador de um aplicativo é preciso apenas ser maior de idade, ter um meio de transporte (um carro, uma moto ou até uma bicicleta) e fazer um cadastro on-line. Também é preciso comprar a mochila de entregas, cujo valor varia de empresa para empresa. Além disso, o entregador faz seu horário, porque só precisa ligar o aplicativo quando está com tempo disponível.
Muitos restaurantes demitiram as equipes de delivery, porque os custos com salários e encargos sociais são bem mais altos.
Cerca de 50% dos estabelecimentos do setor de alimentação fora de casa já usam os apps para entregas, de acordo com pesquisa do Sebrae. Assim, usufruem de uma mão de obra que não lhes exige nenhum tipo de despesa. “Já recebemos o apoio dos trabalhadores e espero que os outros deputados possam aprovar o projeto. Afinal de contas, os entregadores de alimentos recebem um valor baixo por quilômetro rodado e nenhuma garantia de proteção por parte das empresas”, concluiu William Brigido.

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