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Política

João Campos lidera frente pela renda básica para 120 milhões de pessoas


Por: Aldo Vilela

De acordo com números da Organização das Nações Unidas (ONU), no Brasil o 1% dos mais ricos concentram 28,3% da renda total do País.

De acordo com números da Organização das Nações Unidas (ONU), no Brasil o 1% dos mais ricos concentram 28,3% da renda total do País.

Foto: Divulgação

21/07/2020
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No país onde se registra a segunda maior concentração de renda do mundo, o Brasil vive um verdadeiro paradigma escancarado com a crise do coronavírus: como levar renda a milhões de pessoas que perderam o emprego e vivem no fosso da desigualdade social em meio à pandemia? Pensando nisso, Congresso Nacional lançou, nesta terça-feira (21), a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Renda Básica, que busca implantar um programa de transferência de renda para mais de 120 milhões de brasileiros e brasileiras. O grupo será liderado pelo jovem pernambucano federal João Campos (PSB). 

À frente do colegiado, João Campos terá a missão de coordenar os debates em torno da criação da Renda Básica nacional. A ideia é que o projeto beneficie cerca de 60% dos brasileiros que não estão incluídos em programas de proteção social, a exemplo do Bolsa Família. A frente mista, de caráter suprapartidário, tem o apoio de 215 deputados federais e senadores de 23 partidos com representação na Câmara dos Deputados e Senado.

Diferente do auxílio emergencial, aprovado pelo Congresso Nacional no valor de R$ 600 e que tinha duração de três meses, o programa de Renda Básica é um auxílio financeiro permanente destinado às camadas da população mais necessitadas. Uma proposta defendida por deputados federais e senadores, sob a coordenação de João Campos, é aproveitar o cadastro criado para pagamento o benefício emergencial e, com as devidas adaptações, utilizá-lo para formatar e gerenciar Renda Básica Permanente.

A proposta de criação da Renda Básica vem recebendo respaldo de parlamentares do Congresso Nacional, de setores do governo federal e economistas das mais diversas correntes ideológicas. Todos defendem que esse programa deva ser aprovado a tempo de se garantir suporte financeiro aos brasileiros que vão sair do auxílio emergencial, previsto para durar até agosto.

De acordo com números da Organização das Nações Unidas (ONU), no Brasil o 1% dos mais ricos concentram 28,3% da renda total do País.

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