QUANDO EU TE CONHECI
Infelizmente, à distância nos separa, produzindo um sentimento que costumamos chamar de saudade.
Foto: Divulgação
Uma das coisas boas da vida são aquelas que acontecem
sem que programemos, mas não significa dizer que são frutos
do acaso. Na verdade, se acontecem é por haver algum motivo
onde muitas vezes não conseguimos entender e muito menos
explicar. Assim foi quando te conheci. O tempo foi passando
e a identificação foi cada vez mais aumentando. Quem dera eu
tivesse privilégio de poder contemplar tua beleza todos os
dias! Quem dera eu fosse um dos agraciados que conseguem
conviver contigo todos os dias. Infelizmente, à distância nos
separa, produzindo um sentimento que costumamos chamar
de saudade.
Teu espírito hospitaleiro facilmente cativa a todos. Tua
culinária é algo imparagonável, aliada as ruas recheadas de
mangueiras e a profusão da Bahia do Guajará que induz
visitarmos todos os dias, principalmente durante o período
noturno, onde podemos desfrutar de um excelente passeio de
barco, recheado de apresentações da cultura regional. “Cidade
Morena” é assim que costumam te chamar. Tua beleza
natural, nos leva sempre a querer te reencontrar e poder
desfrutar da famosa chuva da tarde. O verdadeiro relógio dos
teus moradores.
A partir do ano em curso estarás vivendo uma nova fase,
onde muitos acreditam que voltarás a ser cuidada, pois
experiências anteriores já demonstraram e o recado das urnas
apenas confirmou o teu passado não tão distante.
P.S. O artigo é uma singela homenagem à cidade de Belém,
capital do Estado do Pará que aniversariou dia 12.
Hely Ferreira é cientista político.
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