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Teresa Leitão presta solidariedade à professora Erika Suruagy, alvo de intimidação do presidente Jair Bolsonaro


Por: Aldo Vilela

A deputada frisou ainda que a honra do presidente não foi abalada pelo outdoor.

A deputada frisou ainda que a honra do presidente não foi abalada pelo outdoor.

Foto: Divulgação

11/03/2021
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A professora Erika Suruagy, vice-presidente Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Aduferpe), é alvo de uma ação criminal movida pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), como forma de intimidação. Durante a reunião plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), realizada nesta quinta-feira (11), a deputada Teresa Leitão (PT) prestou solidariedade à professora e repudiou o episódio que ela classificou como um “fato lastimável de censura”. 

Além disso, a deputada também reforçou que o cargo de presidente não dá a Bolsonaro o direito de perseguir opiniões políticas.  “Me somo às inúmeras manifestações de apoio, inclusive da própria reitoria (da Universidade Federal Rural de Pernambuco) [...]. O processo criminal tenta calar os opositores ao governo, sim”, disse Teresa. 

Erika Suruagy é alvo da ação movida por Bolsonaro porque a Aduferpe, juntamente com outras cinco instituições, exibiu um outdoor pago – e com declaração de pagamento efetivada – com os seguintes dizeres: O senhor da morte chefiando o país. No Brasil, mais de 120 mil mortes por covid-19. 

“Na época da veiculação eram 120 mil mortes. Hoje, já são mais de 270 mil mortes por covid-19. Aonde chegaremos? Isto é um presidente da República ou um senhor da morte?”, questionou Teresa. A deputada frisou ainda que a honra do presidente não foi abalada pelo outdoor. 

“A lei da mordaça que Bolsonaro quer impor nas universidades não vai nos calar. A professora Erika Suruagy é uma das lideranças profissionais e sindicais mais respeitadas no país pela sua conduta, compromisso e nível político e profissional. Toda nossa solidariedade. Não é crime denunciar o caos, não é crime defender a vida, não é crime alertar o povo. Bolsonaro quer intimidar sindicalistas, professores, cientistas, servidores públicos, mas não nos calará”, completou.

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