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Após trocar de rebocador, navio sem permissão para atracar segue próximo ao Porto de Suape


Por: REDAÇÃO Portal

Estava sendo utilizado o ALP Center, que foi substituído pelo ALP Guard.

Estava sendo utilizado o ALP Center, que foi substituído pelo ALP Guard.

Foto: Reprodução / G1

05/12/2022
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O navio que está rebocando o casco do porta-aviões São Paulo foi trocado no último sábado (3). O casco contêm a bordo mais de 10 toneladas de amianto, uma substância tóxica. Estava sendo utilizado o ALP Center, que foi substituído pelo ALP Guard.

O porta-aviões foi vendido pela Marinha do Brasil para uma empresa turca (MSK Maritime Services & Trading), que levaria o casco para a Europa para um desmanche. Mas, a Turquia, país onde o navio iria atracar, proibiu a chegada. Segundo a empresa responsável pelo casco, surgiram notícias faltas que colocavam a segurança ambiental da embarcação em dúvida. Dessa maneira, o navio voltou para o Brasil e segue na costa pernambucana, desde o início de outubro.

Segundo o advogado que representa a empresa, Zilan Costa e Silva, a troca de rebocadores foi uma medida de segurança.

"Issi foi feito por uma questão de cautela e segurança. Para preservar a vida humana no mar e a segurança do tráfego aquaviário. Desde o dia 4 de agosto, o ALP Centre estava liderando este comboio, já tendo agastado mais de 2 milhões de litros de combustível. Já tinhamos até trocado a tripulação. Achamos mais prudente substituir por um equipamento com um tanque cheio, podendo aguardar mais as discussões judiciais entre o Estado de Pernambuco e a Marinha do Brasil", explicou.

Enquanto em alto mar, o navio rebocador gasta cerca de 20 mil litros de combustível por dia. O Governo de Pernambuco informou que o casco segue sem permissão para atracar. A decisão foi tomada após um laudo da Agência Pernambucana do Meio Ambiente apontar risco ambiental.

Ouça a notícia com o repórter João Paulo Ribeiro, clicando no 'play' acima.

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