Opinião | Ainda não estou aqui

Diferentemente da música e do teatro, não sou um admirador de filmes. Exceto quando se trata dos antigos musicais e faroestes. Não significa dizer que tenho um olhar desprezivo para as produções cinematográficas.
Depois de muitos anos de espera, o cinema brasileiro recebeu a maior honraria concedida pela academia cinematográfica, a torcida pela premiação praticamente parou o país e por alguns instantes foi possível se ter um comportamento racional das colorações partidárias. Seria razoável que a unidade que se formou em torno da sonhada premiação, se expandisse para as demais agendas do país. Na Antiga Grécia a Paideia já exercia tamanho papel. Sendo assim, talvez o cinema brasileiro consiga aproveitar o momento de glamour e não se limitar as efemérides frutos da estatueta, mas traduzir de forma pedagógica a história do nosso povo.
Enfim, que o primeiro Oscar conquistado pelo cinema nacional, possa aguçar novas produções e que não se resuma ao entretenimento, mas também produza libertação emocional.
Olinda, 08 de março de 2025.
Sem ódio e sem medo.
Hely Ferreira é cientista político.
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