Opinião | Conselho aos eleitores
Dizem que se conselho fosse bom não seria dado, mas vendido. Mesmo assim, não custa nada arriscar em emitir opiniões que levam os eleitores tomarem alguns cuidados com a pluralidade das candidaturas. Uma das vantagens oferecidas é justamente o leque de candidatos, em contra partida, muitas vezes se apresentam como se fossem a solução para os problemas sociais.
Não é raro surgir candidatos que disputam cargos para o poder executivo, mas prometem coisas da competência do legislativo. Da mesma forma, o contrário também acontece. O eleitor desenformado passa a acreditar em algo impossível de se realizar, pois as competências dos cargos se chocam com o que lhe é prometido. Ancorados em dados colhidos através de pesquisas, muitos candidatos, mesmo sabendo, montam uma agenda de promessas inexequíveis.
Outra realidade encontrada com frequência nas campanhas eleitorais são candidatos que prometem algo que sempre foram contra. Buscando ludibriar o eleitor bem intencionado, promessas em defesa da liberdade, da vida, da moral, dos bons costumes, da causa animal e tantos outros, vêm crescendo. O que causa estranhamento que as agendas apresentadas, não correspondem ao que muitos candidatos defendem, basta apenas observar como se comportam diante do que agora estão dizendo que defendem. Na verdade, estamos diante de um “estelionato” eleitoral.
Quem tem ouvidos ouça, assim falava Zaratustra.
Hely Ferreira é cientista político.
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