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Política

Doriel não será candidato único


Por: REDAÇÃO Portal

Coluna Fogo Cruzado – 22 de agosto

Coluna Fogo Cruzado – 22 de agosto

Foto: Divulgação

21/08/2019
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Em que pese contar com o apoio do senador Humberto Costa, o deputado Doriel Barros não será candidato único à presidência regional do PT, segundo garante a também deputada Teresa Leitão que lidera um grupo do qual fazem parte a deputada federal Marília Arraes, o atual presidente Glaucus Lima, a vereadora de Petrolina Cristina Costa e o ex-vereador recifense Múcio Magalhães. Teresa garante que “o colégio eleitoral dos delegados ainda não está eleito”, e que só será possível conhecê-lo após os congressos municipais, agora em setembro, nos quais serão escolhidos os delegados ao congresso estadual. “Estamos compondo uma chapa, dentre as cinco inscritas ao PED estadual, e vamos ver o que a eleição do dia 8 de setembro vai revelar”, afirma a deputada. Diz também que o debate interno que deseja fazer não é simplesmente de “oposição” versus “situação”, “maioria” versus “minoria”, e sim em torno dos desafios que o PT irá enfrentar nas eleições do próximo ano. “Temos que dizer qual o PT que queremos para enfrentar esse desafio: se é um PT submisso ou um PT protagonista”. Seja submisso ao Governo do Estado, ou não, o PT que sair do próximo congresso continuará com o mesmo discurso pobre e fofo com o qual convive hoje: “Lula livre”. Como se apenas a liberdade do ex-presidente fosse suficiente para resolver os problemas do país. 

Vai passar 

A chapa “Força militante - Lula livre”, de oposição a Doriel Barros (PT), será lançada nesta quinta (22), às 18h, no Sindsep. Ela tem o apoio das tendências “Articulação de Esquerda”, “Coletivo PT Militante”, “Democracia Socialista”, “Esquerda Popular Socialista”, “Resistência Socialista” e “Tribo”, além de Marília Arraes e Teresa Leitão.

Discursos opostos

Quem ouviu a palestra do secretário Décio Padilha (Fazenda) ontem de manhã na Assembleia Legislativa saiu com a certeza de que ele fala uma língua e o governador Paulo Câmara outra. O secretário é totalmente a favor da reforma da previdência, ao passo que o governador e seu partido (PSB) fecharam questão contra o projeto.

Todos no inferno

Do prefeito de Gravatá, Joaquim Neto (PSDB), na audiência pública da Alepe sobre a LDO de 2020 que contou com a participação do secretário da Fazenda: “A política não manda ninguém para o céu. Mas, sem ela, vamos todos para o inferno”. Ele queria saber de Padilha se o governo estadual ainda vai pagar as parcelas atrasadas do FEM.

Poder submisso

É de assombrar o grau de insatisfação que existe hoje na bancada governista da Alepe contra o governo Paulo Câmara e mais assombroso ainda o nível de submissão da Casa ao Palácio do Campo das Princesas. Não há um deputado satisfeito com o tratamento que recebe, mas nenhum deles tem coragem de ir à tribuna externar sua insatisfação.

Zero empenho

O principal motivo da insatisfação dos deputados estaduais com o Governo do Estado é o não pagamento das chamadas “emendas impositivas”. Hoje, cada parlamentar tem direito a cerca de R$ 1,5 milhão em emendas parlamentares para levar alguma “obrinha” para os seus municípios. Já estamos em agosto e nenhum real foi empenhado.

Remédio difícil

Paulo Câmara ainda pode entrar em campo para tentar conter uma eventual rebelião na bancada estadual contra o seu governo, mas com café da manhã, almoço ou jantar, em Palácio, não resolverá o problema. A tropa deseja o pagamento das emendas impositivas e a liberação das parcelas do FEM que o Estado deve aos municípios.

Reuniões inúteis

Depois que os governadores do Nordeste decidiram não querer negócio com Bolsonaro, suas reuniões mensais nas capitais nordestinas tornaram-se inúteis. Ficam todos falando para eles mesmos, como se tivessem força para se contrapor ao poder central. Paulo Câmara percebeu isto e não foi ontem à de Teresina. 

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