Katherina Tsirakis em Lilith

Já conhecida na cena de curtas artísticos e dança, Katherina Tsirakis tem uma concepção artística muito interessante, seus curtas-metragens trazem a dança e o teatro como referências. Agora, Katherina lança seu primeiro álbum, digital, “Lilith” , via Tupilands Records. . O nome escolhido remete ao arquétipo da serpente e ao lado desafiador do feminino, já que Lilith  foi a primeira mulher de Adão no Jardim do Éden. Opressão, culpabilização e perseguição do gênero são preocupações que se transformaram em bandeira para a artista. Lilith, o álbum , traz a assinatura singular de Katherina em toda sua extensão de 8 faixas – uma vibe cinemática, mântrica e minimalista em sua essência. O disco, pra lá de contemporâneo, reúne músicas autorais, interpretadas pelo canto meio sussurado e melancólico de Katherina, em timbre mezzo soprano , sensível e forte ao mesmo tempo. São melodias, por vezes etéreas, com poética existencialista . Os diversos estudos, experiências e imersões artísticas fora do Brasil, levaram a artista a priorizar as músicas em inglês. Além do álbum , Katherina lança três vídeoclipes onde o seu lado cineasta e dançarina entram em cena - Here I Come, Rainbow e Being a Woman se complementam contando uma só história. Katherina traz no currículo performances para diretores renomados como Marina Abramovic, Beto Brant, Antônio Araújo, Alejandro Ahmed e Zé Celso Martinez. No álbum recém-lançado nas plataformas, Lilith, Katherina é acompanhada por Dustan Gallas (Marina Lima, Cidadão Instigado) que tocou sintetizadores e cuidou da mixagem, Raphael Evangelista, violoncelo , e Jorge Tupiniquin que tocou piano, guitarra , baixo e synths, é parceiro na canção Lilith, além de produtor musical do projeto.  Para conferir o comentário completo acesse OUVIR.