Todo Carnaval, o Galo da Madrugada arrasta milhares de foliões pelas principais ruas do centro do Recife. Além de levar alegria para a população, o bloco também faz parte da vida cotidiana de algumas pessoas
Foto: Reprodução/G1
Há exatos 46 anos, às 5h da manhã, cerca de 75 pessoas fantasiadas e com sacos de confete e serpentina foram às ruas do bairro de São José, na área central do Recife. O motivo? Resgatar o tradicional carnaval de rua da capital pernambucana.
Foi assim que nasceu o galo da madrugada, que é responsável pela festa do sábado de Zé Pereira em Pernambuco e que atrai milhões de foliões todos os anos. Atualmente, o bloco segue sendo uma festa democrática e do povo, segundo o presidente do Galo, Rômulo Meneses.
Além de levar alegria para os foliões, o Galo também faz parte da história de vida de muitas pessoas. É o caso de Acácio Damasceno, de 67 anos, que há 38 trabalha e se dedica ao maior bloco de carnaval do mundo durante todo o ano. Acácio já desempenhou funções de artista plástico, cenógrafo, eletricista, decorador, além de ter participado da construção da sede do Galo, missão que ele diz ser gratificante.
Em 2024, o Galo tem como tema "Reginaldo Rossi no Reinado do Frevo" para homenagear o rei do brega, falecido em 2010. No percurso de 6 quilômetros e meio, 6 carros alegóricos e 30 trios elétricos, cada um com o nome de uma música de Reginaldo Rossi, e diversas atrações vão animar a multidão. Entre os nomes locais estão Gustavo Travassos, Elba Ramalho e André Rio. Artistas como Vanessa da Mata, Gaby Amarantos e Mãe Nininha de Oyá - dona do hit “O Menino de Vó”, também vão agitar a folia.
Ouça a matéria da repórter Maria Luna no 'Play' acima.
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