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Economia

Impacto da pandemia nas contas públicas do Recife chega a quase R$ 1 bi


Por: REDAÇÃO Portal

Recursos do Governo Federal, que somam R$ 317 milhões entre repasses e suspensão de dívidas, representam apenas 35% do montante necessário ao enfrentamento da pandemia

05/05/2020
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Recursos do Governo Federal, que somam R$ 317 milhões entre repasses e suspensão de dívidas, representam apenas 35% do montante necessário ao enfrentamento da pandemia

Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR

A projeção de queda na arrecadação de receitas da Prefeitura do Recife (PCR) como ISS, IPTU e ITBI, entre outras, chegam à casa dos R$ 520 milhões, foi o que informou a gestão, nesta terça-feira (05). Além disso, de acordo com a PCR, será preciso um montante de R$ 890 milhões quando se somam a queda de arrecadação e as novas despesas urgentes para salvar vidas em plena pandemia.

Os dados foram explicados pelo secretário de Finanças do Recife, Ricardo Dantas. No total, a cidade tem uma projeção de novas despesas da ordem de R$ 370 milhões em ações de saúde e assistência social como a construção de leitos e entrega de cestas básicas para a rede de ensino e para famílias beneficiárias do bolsa família, além de alimentação para a população em situação de rua. Em contrapartida, a projeção de queda na arrecadação de receitas como ISS, IPTU e ITBI, entre outras, chegam à casa dos R$ 520 milhões, o que consiste em uma real necessidade de R$ 890 milhões quando se somam a queda de arrecadação e as novas despesas urgentes para salvar vidas em plena Pandemia.
 
Segundo Dantas, de todos os recursos que serão obtidos pela cidade através não só do Projeto de Lei 49, que prevê o socorro financeiro aos estados para combate à covid-19, mas também como o aporte de investimentos graças a Medidas Provisórias, repasse de recursos do Ministério da Saúde e suspensão de pagamento de dívidas fará com que a cidade receba recursos da ordem de R$ 317 milhões até dezembro, cifras muito distantes do ideal. “Cortamos R$ 230 milhões em despesas, mas o município não pode emitir moeda ou se endividar sem o aval da União”, pondera Dantas.

 

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