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Economia

Vendas do varejo encolhem 8,8% na semana do Dia dos Pais, aponta pesquisa


Por: REDAÇÃO Portal

E-commerce cresce 22%; Dados são do Índice Cielo de Varejo Ampliado; vendas de chocolates, vinhos e outros alimentos cresceram em relação a 2019, enquanto que as de vestuário e acessórios encolheram 21%.

11/08/2020
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E-commerce cresce 22%; Dados são do Índice Cielo de Varejo Ampliado; vendas de chocolates, vinhos e outros alimentos cresceram em relação a 2019, enquanto que as de vestuário e acessórios encolheram 21%.

Foto: Reprodução/G1

Por G1 

Em meio à pandemia do novo coronavírus, as vendas do varejo encolheram 8,8% na semana do Dia dos Pais, na comparação com o mesmo período de 2019, segundo dados divulgados pela Cielo nesta terça-feira (11). Os números da empresa de meio de pagamentos foram mensurados por meio do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que utiliza modelos matemáticos e estatísticos para calcular o desempenho do setor e não leva em conta apenas a base de clientes da companhia. Apesar do recuo, o número é visto como um sinal de recuperação. “No começo do isolamento, por volta da terceira semana de março, o faturamento do varejo teve queda de cerca de 50%”, compara o gerente de Inteligência da Cielo, Pedro Lippi. No Dia das Mães, celebrado no segundo domingo de maio, a queda foi de 26%. Ou seja, os resultados negativos do setor têm sido cada vez menos intensos.

Comércio eletrônico

O faturamento das lojas físicas encolheu 6,7% na semana do Dia dos Pais, enquanto que o do e-commerce saltou 22,2%. “Mostra que os varejistas estão tendo de achar alternativas para continuar vendendo”, diz Lippi. Nessa conta do comércio eletrônico, não são levados em conta os números do setor de turismo e transporte, um dos mais atingidos pela crise. Caso fossem considerados, o e-commerce amargaria uma queda de 34,2% na comparação com 2019. Entre os setores típicos de presentes, o destaque ficou com o varejo alimentício especializado, que inclui as lojas de chocolate e vinho, por exemplo. O segmento aumentou as vendas mesmo em meio à pandemia: alta de 0,9% em relação a 2019. Cosméticos e higiene pessoal (-16,4%), óticas e joalherias (-16,7%) e vestuários e acessórios (-21%) amargaram quedas de dois dígitos.

Pedro Lippi destaca que os segmentos classificados como essenciais, entre os quais os de supermercados, vêm tendo desempenho superior a 2019 durante a pandemia – comportamento que se repetiu no Dia dos Pais. “Nesse contexto de crise, ter crescimento em relação ao ano passado já é bem destacável”, diz ele.

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