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Pernambuco

Intenção de consumo dos pernambucanos fica estagnado em junho


Por: Aldo Vilela

Pesquisa foi elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

Pesquisa foi elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

Foto: Divulgação

22/06/2021
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O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é elaborado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e acompanha as tendências de curto prazo no comportamento dos consumidores, com base em suas perspectivas atuais e futuras quanto a emprego e renda, condições de crédito e capacidade de compras. O índice é apresentado na escala de 0 a 200 pontos: 100 pontos é o patamar de estabilidade e quando está abaixo de 100, significa que os consumidores estão insatisfeitos e pouco propensos a comprar. Para mensurar esses índices, a CNC investiga a situação atual do consumidor com relação a um ano atrás e as suas perspectivas para os próximos seis meses. 

No mês de junho, o ICF-Pernambuco alcançou 67,5 pontos, com variação de 0,1% em relação a maio, quando registrou 67,4 pontos. Apesar de não avançar significativamente, o resultado interrompeu uma trajetória de quedas, tanto na comparação mensal quanto na comparação anual. Na comparação com junho de 2020, o índice cresceu 14,2%, sendo essa a primeira variação positiva na comparação anual desde abril de 2020. Esse movimento é reflexo da flexibilização de medidas restritivas por parte do governo estadual, que traz expectativas para a recuperação do mercado de trabalho, bem como da continuidade e possível prorrogação do auxílio emergencial por parte do governo federal.

Apesar de a percepção sobre o emprego atual ter recuado 0,5% em relação a maio, o indicador da perspectiva profissional avançou 4,4%. O resultado indica que as famílias estão inseguras quanto à situação do mercado de trabalho no curto prazo, mas existe a expectativa de melhora no segundo semestre. No que diz respeito ao nível de renda atual, a percepção das famílias piorou em relação a maio e o índice caiu 3,6%. Quando comparado a junho de 2020, a percepção é de que o nível de renda está melhor que há um ano atrás e o índice subiu 11,9%. Essa visão dos consumidores impactou diretamente a opinião sobre o nível de consumo atual, cujo índice variou -1,9% em relação a maio de 2021 e +8,8% em relação a junho de 2020.

Já a perspectiva de consumo para os próximos meses apresentou variação negativa tanto na comparação mensal quanto na comparação anual: -4,7% e -14,1%, respectivamente. Apesar da demanda reprimida, as famílias avaliam que o acesso a crédito está mais fácil e o índice sobre as compras a prazo cresceu 1,5% na comparação mensal e 28,9% na comparação anual.  Ancoradas nas avaliações de acesso ao crédito e de perspectiva profissional, as famílias também apontaram maior ímpeto para compra de bens duráveis e o índice de ‘momento para duráveis’ avançou 5,9% na comparação mensal e 43,3% na comparação anual, registrando, portanto, as maiores variações do mês.

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