Projeto Família Acolhedora do Jaboatão é destaque no Congresso da AMUPE

O Projeto Família Acolhedora do Jaboatão dos Guararapes foi destaque na manhã desta quarta-feira (17), no 7º Congresso Pernambuco de Municípios, realizado pelo AMUPE (Associação Municipalista de Pernambuco), no Centro de Convenções de Pernambuco. O Família Acolhedora recebeu o Prêmio de Reconhecimento pelas Boas Práticas na Gestão Pública Municipal, na categoria Assistência Social.

O projeto é uma iniciativa voltada para oferecer um ambiente familiar temporário a crianças e adolescentes que foram afastados de suas famílias devido a situações de vulnerabilidade, abuso ou negligência. Em vez de serem encaminhadas para abrigos, essas crianças e adolescentes são acolhidas por famílias voluntárias que se dispõem a oferecer cuidado, amor e apoio durante o período em que não podem viver com seus pais biológicos. Esse serviço é reconhecido legalmente pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

Desde o início em 2020, o projeto em Jaboatão dos Guararapes já realizou 48 acolhimentos. No momento, há 18 famílias habilitadas e 14 crianças e adolescentes assistidas pelo serviço.  As famílias acolhedoras passam por um rigoroso processo de seleção, capacitação e acompanhamento para garantir que ofereçam um ambiente seguro e acolhedor.

"O Projeto Família Acolhedora do Jaboatão é uma iniciativa exemplar que tem feito a diferença em nossa comunidade. Receber o Prêmio pelas Boas Práticas na Gestão Pública Municipal é um reconhecimento do compromisso e da dedicação das famílias acolhedoras, assim como de toda a equipe envolvida. Este projeto não apenas oferece um ambiente seguro e acolhedor para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, mas também promove valores essenciais de solidariedade e compaixão em nossa sociedade”, comentou o prefeito Mano Medeiros.

“Esse projeto busca, eventualmente, a reintegração da criança à sua família biológica, se possível, ou sua inserção em uma família adotiva. O Família Acolhedora desempenha um papel fundamental no cuidado temporário dessas crianças, proporcionando-lhes suporte emocional e social durante um período desafiador de suas vidas”, pontuou Maria Gentila, secretária municipal de Assistência Social e Cidadania do município.