Câncer de útero é o terceiro tipo mais frequente entre as brasileiras, mas está entre os que podem ser prevenidos
Oncologista esclarece dúvidas a respeito da doença

Foto: Reprodução/G1
Neste mês ocorre o “Março Lilás”, campanha de conscientização sobre a prevenção e combate ao câncer de colo de útero que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, está entre os 30% a 50% dos cânceres que podem ser prevenidos. Por outro lado, é o terceiro tipo de tumor maligno mais comum entre as mulheres brasileiras.
Segundo a oncologista Andrezza Santos, o câncer de colo de útero é uma doença silenciosa que demora anos para se desenvolver. Por isso, a especialista ressalta a importância de realizar o exame preventivo chamado “Papanicolau”. De acordo com a médica, o exame permite o diagnóstico de lesões pré-malignas que ainda não viraram câncer. A recomendação é de que principalmente as mulheres que tenham dos 25 aos 64 anos de idade realizem o preventivo uma vez a cada três anos, caso elas já tenham dois exames preventivos normais realizados com intervalo de um ano.
Além disso, a especialista faz um alerta para os possíveis primeiros sinais da doença. “Fiquem atentos para sintomas como dor na relação sexual e sangramento vaginal fora do período menstrual”, destacou a médica.
A oncologista explica que a transmissão do vírus HPV é o principal responsável pelo surgimento do câncer de colo de útero. Portanto, tanto a prática de sexo com preservativo quanto a vacina são excelentes medidas de prevenção. O imunizante está disponível tanto na rede privada quanto gratuitamente na rede pública.
“Essa vacina está indicada prioritariamente para meninos e meninas dos 9 aos 14 anos e para adultos dos 15 aos 45 anos, caso sejam imunossuprimidos, que são aqueles que convivem com HIV e AIDs, pacientes que fazem quimioterapia, pacientes transplantados tanto de órgãos sólidos quanto de médula óssea e também vítimas de violência sexual. Vacinem suas crianças, a vacina é mais efetiva quando aplicada precocemente, antes do início da vida sexual”, ressaltou a especialista.
Ouça a matéria da repórter Aline Melo no 'Play' acima.
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