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Caso Marcos Laurindo: Advogados dos PMs alegam “legítima defesa” enquanto acusação acredita na condenação

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Por: REDAÇÃO Portal

O crime aconteceu em 2013, bairro da Guabiraba, na Zona Norte do Recife, quando Marcos foi morto a tiros na frente dos pais da vítima, dentro da residência deles

20/02/2024
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O crime aconteceu em 2013, bairro da Guabiraba, na Zona Norte do Recife, quando Marcos foi morto a tiros na frente dos pais da vítima, dentro da residência deles

Foto: Guilherme Camilo / CBN Recife

Teve início nesta terça-feira (20), na Segunda Vara do Tribunal de Júri da Capital, do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha de Joana Bezerra, o julgamento dos dois policiais militares, Diogo Pereira de Barros e Paulo Sérgio Reis da Silva, acusados de matar Marcos Laurindo da Silva, de 21 anos, em maio de 2013. O crime ocorreu há dez anos no bairro da Guabiraba, na Zona Norte do Recife, na frente dos pais da vítima, dentro da residência deles.

Diogo Pereira é réu por homicídio duplamente qualificado e Paulo Sérgio por falso testemunho na fase de investigação, no intuito de proteger o colega de farda. De acordo com o advogado de defesa dos PMs, a ação policial foi em legítima defesa.

A denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), aponta que Marcos estava em frente à residência onde morava com os pais, quando os dois policiais militares pararam a viatura de forma brusca na frente do imóvel. A vítima, assustada, entrou em casa e foi seguida por Diogo Pereira, que mesmo após apelos da mãe do jovem, efetuou três disparos à queima roupa.

Marcos foi socorrido por Diogo e Paulo, mas na unidade hospitalar foi constatado que ele já se encontrava morto. A ocorrência, na época, foi registrada como "auto de resistência", no entanto, ao longo das investigações, as alegações apresentadas pelos PMs foram refutadas.

Para a Promotora do MPPE, Dalva Cabral, os dois acusados possivelmente serão condenados pelo crime.

A irmã de Marcos, Risoneide Almeida, de 38 anos, bastante emocionada, apelou por justiça, num crime que dura mais de uma década.

Estão previstos os depoimentos de cinco testemunhas e o interrogatório dos dois réus durante o dia de hoje, além de nove horas de exposição de teses de acusação e de defesa, com 2h30 para cada, duas horas para réplica e tréplica.

Confira as informações com o repórter Guilherme Camilo, clicando no 'play' acima.
 

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