Caso Mirabilândia: Polícia aponta “sequência de negligências” e indicia quatro pessoas pela morte de Dávine Muniz
O procedimento foi concluído por três delegados, tendo a formulação do laudo sendo auxiliada pelo Instituto Nacional de Tecnologia, União e Revestimento de Materiais, da UFPE
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Foto: G1/divulgação
A Polícia Civil de Pernambuco apresentou a conclusão do inquérito das causas do acidente no parque de diversões Mirabilândia, que vitimou Dávine Muniz Cordeiro, de 34 anos, após ser arremessada de um brinquedo, no ano passado. Foram indiciadas quatro pessoas por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, sendo dois funcionários, um engenheiro e um administrador do Parque.
De acordo com a delegada Euricelia Nogueira, a perícia verificou que a corrosão das correntes do Wave Swinger causou o acidente.
Cinco dias após o acidente, no dia 27 de setembro do ano passado, os peritos criminais solicitaram relatórios de manutenção do brinquedo, no entanto, até a conclusão do laudo, não houve retorno.
A delegada Euricelia Nogueira, a perícia foi realizada nas correntes que sustentavam a cadeira de Dávine e comparada com outras do mesmo brinquedo.
O procedimento foi concluído por três delegados, tendo a formulação do laudo sendo auxiliada pelo Instituto Nacional de Tecnologia, União e Revestimento de Materiais, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Dávine Muniz foi arremessada do brinquedo em 22 de setembro de 2023. Ela sofreu um traumatismo cranioencefálico (TCE) grave e fraturas de membros superiores e lutou para viver até que no dia 1º de fevereiro deste ano, faleceu em um hospital, no Recife. O período também foi marcado por uma disputa legal entre a família e a administração do Parque, para arcar com todos os procedimentos de saúde de Dávine.
Agora, o inquérito será encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para dar prosseguimento aos trâmites judiciais.
Confira as informações com o repórter Guilherme Camilo, clicando no 'play' acima.
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