Delegado já ouviu cinco testemunhas e buscou imagens de câmeras de segurança para entender crimes em Camaragibe

Cinco testemunhas do tiroteio que resultou na morte de dois policiais militares, no bairro de Tabatinga, em Camaragibe, no Grande Recife, já foram ouvidas para entender a sequência de assassinatos, que vitimou tanto os PMs, como o suspeito de matar os agentes, Alex Silva, e mais cinco parentes dele. Uma grávida e um adolescente , de 14 anos, também ficaram feridos na troca de tiros.

Parentes da mulher e do menor foram ouvidos na sede do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. De acordo com o delegado Ivaldo Pereira, gestor do GOE e responsável pela investigação do caso, imagens de câmeras de segurança do local dos confrontos estão colhidas.

Ivaldo Pereira ainda informou que os próximos a serem ouvidos serão familiares e pessoas ligadas a Alex Silva, o suspeito de matar os PMs.

As oito pessoas que foram mortas, incluindo os dois PMs e os seis civis, tiveram a vida ceifada entre a quinta-feira (14) e a sexta-feira (15). Após a morte dos agentes, uma operação de busca foi iniciada durante a madrugada para capturar o suspeito. 

Dois irmãos e uma irmã de Alex foram mortos, tendo o assassinato transmitido em live. Os corpos da mãe e da esposa também foram encontrados numa área de canavial, em Paudalho, na Zona da Mata de Pernambuco. Alex Silva, suspeito de matar os PMs, morreu num confronto com a polícia horas depois do tiroteio. Ele não possuía antecedentes criminais, não estava sendo investigado pela polícia, era CAC e tinha a arma de fogo registrada.

Quanto aos feridos, a gestante, de 18 anos, está internada em estado grave e já perdeu parte da visão do olho esquerdo e massa encefálica, já o adolescente segue internado, mas estável. Ambos estão no Hospital da Restauração, no Recife.

Confira as informações com o repórter Guilherme Camilo, clicando no 'play' acima.