Diretor do Sport aponta organizadas como suspeitas de deixar bomba que feriu menino

Uma explosão envolvendo uma bomba dentro das dependências do Sport Club do Recife deixou Erick Gabriel Gomes de Araújo, de 11 anos, gravemente ferido na manhã da última quinta-feira (12). O garoto perdeu o dedo indicador e parte do polegar após encontrar o artefato próximo à quadra de basquete do clube, no bairro da Ilha do Retiro, Zona Oeste do Recife.

De acordo com o diretor de segurança do clube, coronel Adalberto Ferreira, em entrevista a TV Globo, apontou integrantes de torcidas organizadas como os principais suspeitos. “A gente acredita que pode ter sido escondida por torcidas organizadas, e esses elementos que frequentam o clube podem ter enterrado para usar em outro momento. Então, deixaram aqui, esqueceram, e, infelizmente, essa criança pegou esse artefato e se machucou.”

Testemunhas afirmaram que o menino encontrou a bomba dentro do clube e que a explosão ocorreu logo após ele cruzar o portão de saída.

Casos envolvendo bombas caseiras em conflitos entre torcidas organizadas já foram registrados anteriormente. O coronel Adalberto Ferreira mencionou um episódio recente, no dia 24 de novembro. “O último episódio que nós tivemos com artefatos caseiros foi no jogo do Santos, que um desses artefatos explodiu na torcida do Santos.”

Em nota, o Sport Club do Recife informou que um boletim de ocorrência foi registrado para apurar o caso. Segundo o diretor de segurança, o clube realizou uma varredura no local para evitar novos incidentes.