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Em Pernambuco, quase 300 casos possíveis de intoxicação por “maré vermelha” são investigados

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Por: REDAÇÃO Portal

Em contato com pessoas, os sintomas, podem ser, entre outros, dores no corpo, náusea, irritação nos olhos, na pele e na garganta, e também diarréia

Em contato com pessoas, os sintomas, podem ser, entre outros, dores no corpo, náusea, irritação nos olhos, na pele e na garganta, e também diarréia

Foto: G1/divulgação

02/02/2024
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Em uma semana, 278 pessoas apresentaram quadros de intoxicação no Litoral Sul de Pernambuco. O Governo do Estado investiga se a contaminação tem ocorrido por causa do contato com algas, por um fenômeno conhecido como “maré vermelha”. Quando há crescimento excessivo de microalgas planctônicas, elas liberam toxinas, principalmente devido ao aumento de temperatura das águas do oceano nesta época do ano. 

Em contato com pessoas, os sintomas, podem ser, entre outros, dores no corpo, náusea, irritação nos olhos, na pele e na garganta, e também diarréia, que costumam surgir após o contato com as algas, durante um banho de mar, com a ingestão de sururu ou marisco ou ainda após uma caminhada na praia. 

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), as primeiras queixas foram feitas por pescadores. Agora, já são mais de 200 casos sendo investigados, desde o último dia 30 de janeiro. Ainda segundo o Estado, os casos suspeitos de intoxicação por maré vermelha estão registrados nas praias de Tamandaré e de Maracaípe. As contaminações estão sendo analisadas para confirmação ou não da maré vermelha e os resultados devem ser divulgados na próxima semana. A Secretaria de Saúde de Pernambuco reforçou que o número de casos poderá ser alterado até o final da investigação.

A gerente do laboratório da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Andrea Xavier, afirma que apesar do nome “Maré Vermelha”, a coloração da água pode ter tons diversos.

A orientação da CPRH e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que também investiga os casos de contaminação, é que a as pessoas devem estar atentas ao odor do ambiente e em caso de sintomas, uma unidade hospitalar deve ser procurada. 

Confira as informações com o repórter Guilherme Camilo, clicando no 'play' acima.
 

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