"Sou inocente e são todas minhas amigas. Incrível estar acontecendo isso", afirma empresário

Foto: Reprodução/TV Globo
O caso do empresário Rodrigo Carvalheira, de 34 anos, que foi preso preventivamente na madrugada desta quinta-feira (11), após acusações de estupro e de violência sexual, corre em segredo de Justiça, de acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco. Na manhã desta quinta, Rodrigo passou por exames de corpo de delito e foi encaminhado ao Centro de Observação Criminológica e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife, onde ficará preso até a audiência de custódia, que está prevista para acontecer nesta sexta-feira.
Ao sair da Delegacia da Mulher, ao lado da esposa, o empresário disse ser inocente e afirmou que as acusações foram feitas por “amigas”. “Sou inocente e são todas minhas amigas. Eu acho incrível estar acontecendo isso”, disparou Rodrigo.
O empresário será defendido por Graciele Queiroz, advogada que faz parte da defesa do jogador Daniel Alves. Ela afirmou que “o caso não passa de uma armação contra Rodrigo, que seria um show midiático político e que irá provar a sua inocência". A defesa afirma que não há provas contra o acusado e que todos os fatos serão esclarecidos.
Ainda de acordo com a advogada, uma das vítimas alega que foi dopada por Rodrigo e, em seguida, ocorreu o ato sexual. No entanto, a defesa argumenta que "ninguém insere o comprimido na boca e a pessoa cai, em pleno século 21”.
De acordo com a defesa de Rodrigo, o empresário, nos últimos meses, se colocou à disposição da polícia e pediu para ser ouvido de forma espontânea, mas a delegacia que está à frente do inquérito não aceitou o pedido. Essa informação, no entanto, não foi confirmada pela Polícia.
Rodrigo Carvalheira foi presidente do antigo Partido Trabalhista Brasileiro em Pernambuco (PTB), que se fundiu ao Patriota e formou o Partido Renovação Democrática (PRD), que expulsou Rodrigo do quadro de filiados após as acusações de estupro. Além disso, ele é ex-secretário de Turismo de São José da Coroa Grande, no Litoral Sul do Estado, que divulgou uma nota repudiando as acusações de estupro e afirmou que Rodrigo deixou o cargo em dezembro de 2023 para fins políticos.
A empresa Carvalheira destacou, em nota oficial, que Rodrigo não possui nenhuma ligação com a produtora de eventos Carvalheira nem qualquer relação com o quadro societário do grupo.
Ouça a matéria da repórter Aline Melo no 'Play' acima.
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