Justiça arquiva inquérito da morte de vigilante que matou PMs na "Chacina de Camaragibe"
O inquérito arquivado é o segundo concluído pela Polícia Civil

Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Justiça arquivou o inquérito que investigava a morte do vigilante Alex da Silva Barbosa, suspeito de matar dois policiais militares em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), em setembro do ano passado. A decisão veio após pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da juíza Marília Falcone Gomes, que alegou que, antes de ser morto, Alex resistiu à prisão e chegou a atirar em três policiais - um na cabeça, outro no ombro direito e outro nas costas. "Diante da análise dos fatos, percebe-se que os policiais atingidos foram surpreendidos pela reação do investigado quando percebeu a presença da força policial, portanto, tendo usado os meios necessários para a defesa própria e dos demais, e ainda, prestado o imediato socorro ao investigado. De sorte que caracterizada a excludente de ilicitude em relação a estes", pontuou a magistrada.
O inquérito arquivado é o segundo concluído pela Polícia Civil relacionado ao caso que foi nomeado como a "Chacina de Camaragibe". Outros dois seguem em investigação pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) e pelo Ministério Público do estado, que apuram provas para identificar se Alex agiu sozinho e quem seria o autor dos assassinatos da mãe e da esposa do vigilante.
Após Alex ter atirado e matado dois militares, que foram verificar a denúncia de que um homem estaria realizando disparos com arma de fogo para cima, no bairro da Tabatinga, houve confronto com policiais, que resultou na morte de Ana Letícia da Silva, de 19 anos, que estava grávida e foi feita de escudo por Alex, e que ainda deixou um adolescente de 14 anos baleado. Em seguida, na busca pelo vigilante, três irmãos de Alex foram mortos a tiros ainda na noite em que tiveram início os atos de violência em Camaragibe. As cenas, inclusive, foram transmitidas nas redes sociais por uma das vítimas. Já na manhã seguinte, os corpos da mãe e da esposa de Alex foram encontrados em um canavial em Paudalho, na Zona da Mata Norte do estado.
Em março deste ano, o MPPE denunciou 12 policiais militares por triplo homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e sem chance de defesa das vítimas) em relação às mortes dos três irmãos de Alex. Todos viraram réus, sendo sete afastados do cargo e cinco presos preventivamente. A defesa dos militares alega inocência e afirma que vai derrubar as acusações.
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