Justiça determina inclusão do nome de Gusttavo Lima na lista da Interpol

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou que a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) fosse notificada para o cumprimento do mandado de prisão contra o cantor Gusttavo Lima, decretado nesta segunda-feira (23). Gusttavo é um dos alvos da Operação Integration, que apura esquema de lavagem de dinheiro ligado à prática de jogos ilegais. O paradeiro do artista ainda é desconhecido.

Ainda na segunda, o TJPE concedeu habeas corpus a 18 pessoas investigadas na operação, mas o cantor sertanejo não está entre os contemplados.

Além da prisão, a Justiça de Pernambuco também determinou a suspensão do passaporte do cantor, e que Gusttavo tenha o certificado de registro de arma de fogo e eventual porte suspenso.

Se referindo à fama de Gusttavo Lima, na decisão, a juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, apontou que “a Justiça deve ser cega a esses fatores, tratando todos, independentemente de sua posição, com a mesma equidade e rigor”.

As investigações que levaram à deflagração da Operação Integration foram iniciadas em dezembro de 2022, após a apreensão de R$ 180 mil em espécie.

Em nota, a defesa de Gusttavo Lima disse que a decretação da prisão preventiva “é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais.”

Reportagem - Lucas Arruda