Justiça nega arquivamento do caso Darik; adolescente foi morto após disparos da PM

O Tribunal de Justiça de Pernambuco recusou o pedido do Ministério Público de arquivar o caso de Dárik Sampaio, que morreu vítima de uma bala disparada por um policial militar. A juíza Fernanda Moura de Carvalho determinou que a investigação seja encaminhada para o Procurador Geral de Justiça do Ministério Público. 

Dárik, que era atleta de futsal sub-14 do Sport, estava conversando com duas colegas na frente da casa de uma delas, quando foi atingido na perna e na cintura por disparos de arma de fogo. A Polícia Militar havia sido acionada para um roubo de carro e deu início a uma perseguição depois que os criminosos tentaram fugir. A ocorrência seguiu até uma rua sem saída, onde Dárik estava, e terminou em uma troca de tiros. 

Segundo o Ministério Público, foi comprovado que o calibre da bala que atingiu o adolescente é o mesmo das armas utilizadas pelos policiais na ocorrência que resultou na morte do menino. Ainda assim, a informação foi considerada insuficiente para identificar a autoria dos disparos e por isso foi realizado o pedido de arquivamento. 

A Justiça, no entanto, indicou que novas diligências podem ser solicitadas para descobrir o responsável. Portanto, as investigações devem continuar.