Em relação à riqueza, os dados apontaram que os 10% mais ricos concentram 58% da riqueza nacional
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Foto: Marcelo Casal/Agência Brasil
O Ministério da Fazenda publicou um relatório que detalha a desigualdade na distribuição da renda e da riqueza da população brasileira. O levantamento levou em consideração dados do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) dos anos de 2021 e 2022.
No documento é indicado que, em 2022, 10% dos contribuintes concentraram 51% da renda total do Brasil. Além disso, pouco mais da metade das pessoas que declararam o imposto têm menor renda e concentram 14% do total de ganhos. Em relação à riqueza, os dados apontaram que os 10% mais ricos concentram 58% da riqueza nacional.
A pesquisa também mostra que a maior isenção de Imposto de Renda é sobre lucros e dividendos, que é a remuneração dos acionistas de empresas, que chega a 35% do total.
Quanto maior a renda, maiores são as despesas dedutíveis apresentadas, como médicas, de dependentes e previdência. As deduções se concentram em despesas médicas, que é 38% do total, e da Previdência Social, que configura 32%. Além disso, os 10% mais ricos concentram 41% do valor de todas as despesas dedutíveis no IR.
O economista João Rogério Filho explicou que o principal problema da concentração de renda é que as novas gerações são impedidas de alcançarem oportunidades. Por isso, segundo o especialista, “uma economia menos concentrada proporciona que a população tenha perspectiva de crescimento pessoal e profissional, o que reflete na economia do país como um todo. Assim, uma economia concentrada faz com que, consequentemente, o país tenha um desenvolvimento econômico precário”.
Ouça a matéria da repórter Aline Melo no 'Play' acima.
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