Levantamento aponta que 7 estados usam câmeras corporais em PMs; Pernambuco está com adoção em andamento
No estado, esta política pública passará a ser implementada inicialmente no efetivo do 17º Batalhão, em Paulista, na RMR

Foto: Reprodução / G1
De acordo com um levantamento do Monitor Violência, publicado pelo G1 nesta terça-feira (29), a maioria dos estados brasileiros já utiliza, está testando ou avaliando a utilização de câmeras operacionais portáteis pelas forças de segurança. Os equipamentos de filmagem são acoplados aos uniformes dos policiais e registram operações, abordagens ou atividades de rotina. Em Pernambuco, esta política pública passará a ser implementada inicialmente no efetivo do 17º Batalhão, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR).
De acordo com a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS), entre janeiro e julho de 2023, foram somadas 78 mortes durante intervenções de agentes de segurança no Estado. Ano passado, no mesmo período, foram 60.
Segundo o especialista em segurança pública e pesquisador pela UFPE e UNIMENTOR, Armando Nascimento, a adoção das chamadas body cams tem como principal intuito a proteção da população e dos próprios policiais.
Outro ponto importante a ser destacado, é que as câmeras vão garantir que denúncias falsas de violência policial sejam esclarecidas.
O levantamento do G1 aponta também que, mesmo sendo uma política pública nova, a adoção das câmeras pelas forças de segurança está em alta e em expansão em todo o território brasileiro. O estado de Santa Catarina foi o primeiro a adotar a tecnologia, em 2019. Um ano depois, foi a vez de São Paulo investir nos equipamentos. Atualmente 7 estados usam o equipamento, dez dizem que a adoção está em andamento, 9 em estudos e apenas o Maranhão não usa, nem tão pouco entrou em discussão sobre a sua utilização.
Em Pernambuco, a Secretaria de Defesa Social afirmou que adquiriu 187 câmeras individuais para uso do 17º BPM, no entanto, só entram em operação no final de setembro. Além disso, equipamentos essenciais como no-break, disco rígido e storage foram comprados pela pasta, que somados, os equipamentos equivalem a R$419 mil. O investimento para a iniciativa é significativo, no entanto, a implementação é tímida e não será sentida pelos pernambucanos nesse projeto piloto.
Confira as informações com o repórter Guilherme Camilo, clicando no 'play' acima.
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