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Marília Arraes propõe criação de Frente Parlamentar em Defesa do Litoral Brasileiro

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Por: REDAÇÃO Portal

Deputada destaca a necessidade de ampliar o debate com parlamentares de todo país para que ações efetivas sejam realizadas

Deputada destaca a necessidade de ampliar o debate com parlamentares de todo país para que ações efetivas sejam realizadas
25/10/2019
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Diante dos vazamentos de óleo no litoral nordestino, considerado um dos maiores crimes ambientais da história do Brasil, a deputada federal pelo PT-PE, Marília Arraes, apresentou duas propostas de ações legislativas, com o objetivo de ampliar o debate com os parlamentares de todo país, a fim de propor ações efetivas que investiguem, de fato, a origem do vazamento.  

Durante o programa CBN Recife, a deputada destacou as propostas e explicou o intuito de cada uma. A primeira foi a criação de uma Frente Parlamentar em Defesa do Litoral Brasileiro, composta não apenas por deputados do nordeste, mas de todo Brasil. A justificativa é que, atualmente, o problema é no nordeste, mas, futuramente, pode atingir outros litorais do país. “Isso vai gerar um debate com diversos deputados e com certeza vai contribuir bastante com o assunto”, afirma Marília. 

A outra proposta foi a transformação da sessão plenária da Câmara dos Deputados em Comissão Geral. De acordo com a deputada, essa mudança faz com que o plenário se transforme numa grande comissão, permitindo a convocação de ministros para fazer questionamentos. “O que aconteceu, por exemplo, quando houve aquela tentativa dos cortes na educação, do chamado contingenciamento, que o plenário se transformou em Comissão Geral, convocamos o ministro da educação que ouviu perguntas e questionamentos de todos os deputados”, exemplifica Arraes. 

Além disso, Marília destacou que foi feito um pedido de requerimento de informação, visando a cobrança efetiva do governo federal, o qual é obrigado a responder, para saber o que, de fato, está sendo feito. Ela ainda ressaltou que as mobilizações dos voluntários estão sendo romantizadas, diante dos riscos que a retirada de petróleo das praias oferecem. “O cidadão comum não tem o preparo necessário, por mais que use EPIs para fazer essa coleta de um material tão tóxico. Então, tem que ser tratado como algo público, a cobrança que a gente tem que fazer é ao poder público”, alerta a deputada. 

Para outros detalhes, confira a entrevista completa com Marília Arraes no play acima. 

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