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Metas de 2021: Crescer a Empatia


Por: REDAÇÃO Portal

Por Fábio Silva - Coordenador da ONG Novo Jeito, presidente do Transforma Recife e Porto Digital e colunista da Rádio CBN Recife

Por Fábio Silva - Coordenador da ONG Novo Jeito, presidente do Transforma Recife e Porto Digital e colunista da Rádio CBN Recife

Foto: Reprodução/Banksy

05/01/2021
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Empatia é a capacidade humana de sentir o outro. Saber abraçar a alma. Se colocar no lugar do outro. Compreender os sentimentos, ideias e ações de outra pessoa.

Quando alguém perde seu emprego, descobre uma doença, vive um drama pessoal, temos que ter a capacidade emocional e agir nos colocando no lugar. É hora de acolher, cuidar, levantar a moral. 

Quando alguém vence, ganha, conquista, chega lá.. Sabe a notícia tão esperada da promoção da carreira? Temos que ter a capacidade emocional e agir como se a conquista também fosse nossa. É hora de celebrar, parabenizar, reconhecer, valorizar. 

O mundo precisa de mais amor, de mais carinho, de atenção aos sentimentos das pessoas. Não somos máquinas, precisamos chorar, gritar, calar e até sumir. Para tudo isso, ter gente por perto que abraça a nossa alma é necessário.

Com a pandemia, percebemos o quanto somos frágeis, como sentimos falta de acolhedores, pacificadores, atos de compaixão. Empatia virou algo caro, raro e descobriremos que tem muita gente que realmente não tem. 

Empresas querem produção, gestões públicas buscam soluções, entre amigos impera a competição e, no meio deste mar, a humanidade quer respirar, quer redescobrir o propósito de tudo. 

Todo mundo quer ouvir a pergunta:
Como você está? Como posso te ajudar? 

Empatia coletiva não brota, se constrói com o engajamento de todos. Lembro de dizer que, até quem tem fome, quer comida para matar a fome, mas quer recebê-la com amor, com respeito e daí se mata a solidão. “Eles não querem a sua caridade, querem a sua justiça social”, dizia Frei Beto. 

Ter como meta para 2021 amar, ouvir, entender, aceitar, não fazer juízo de valor, acolher, se colocar no lugar do outro pode parecer bobo para os mais insensíveis, mas pode mudar a cultura de uma familia, da sociedade, de uma nação. 

Por um povo e um mundo mais solidário, mais voluntário, mais generoso, mais amoroso em 2021.

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