
Paciente tenta fugir do HR, toma arma de vigilante e atira contra profissionais; paciente e vigilante morrem no local
O paciente seria de Timbaúba, no interior do estado, e estava internado desde terça-feira (23) na ala laranja

Foto: Reprodução/TV Globo
Um homem matou um vigilante do Hospital da Restauração, no bairro do Derby, área Central do Recife, na madrugada desta sexta-feira (26), enquanto tentava fugir da unidade hospitalar. Ele teria roubado a arma do agente de segurança, e após uma troca de tiros, acabou baleando Nivaldo Bezerra da Silva, de 66 anos, que tentou conter o paciente. Um terceiro vigilante foi atingido por disparos de arma de fogo, mas não ficou ferido devido ao colete à prova de balas.
O paciente envolvido no crime teria tentado fugir em uma ambulância que estava estacionada em frente a unidade hospitalar. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que o homem aparece deitado na Avenida Agamenon Magalhães, quando recebe chutes de quatro vigilantes e, depois, é morto por um disparo de arma de fogo de um dos profissionais.
O paciente é de Timbaúba, na Zona da Mata Norte, e estava internado desde terça-feira (23) na unidade de trauma do HR, tendo dado entrada no hospital com dores na coluna. Pessoas que estavam próximas do local ficaram assustadas com os disparos, no entanto, não houve outros feridos.
De acordo com informações do diretor geral do HR, Petrus Andrade, o vigilante Nivaldo Bezerra da Silva havia dado entrada em sua aposentadoria, e este seria o seu último dia de trabalho.
"A família já foi comunicada, a família já está aqui presente e recebeu apoio do hospital. Ele não estaria aposentado, ele está em processo de aposentadoria e hoje era o último plantão dele. Houve a troca de guarda, um vigilante passando a arma para o outro, chama-se vigilância privada. Então, na troca entre as armas, houve a tomada do paciente", afirmou.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil de Pernambuco, que informa estar investigando o caso. Quatro armas de fogo foram apreendidas e encaminhadas para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP).
Com informações de Maria Luna, ouça a matéria do repórter Lucas Arruda.
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