PEC paralela diverge opiniões de políticos em Pernambuco

Com a aprovação da PEC paralela pelo senado nesta terça-feira (19), os deputado federais vão ser obrigados a retornar à discussão da reforma da previdência. A proposta realiza uma alteração na Previdência que aumenta o pagamento para quem se aposentar até 2024. Caso a alteração seja aprovada na Câmara, o cálculo da aposentadoria nos próximos cinco anos vai desconsiderar os piores salários do trabalhador, rebaixando a média final. O custo do regime previdenciário para o tesouro estadual é de pouco mais de R$ 2,6 bilhões. 

Em entrevista ao CBN Total, o deputado federal André de Paula (PSD), comentou que antes era a favor da reforma, mas que as modificações, no seu entender, não foram positivas.” Para nossa surpresa eles não apenas incluíram estados e municípios, o que era correto, mas eles mudaram a PEC, fragilizaram a gestão. Há duas semanas nós tivemos uma solenidade no plenário do Senado para sancionar a reforma da previdência, e uma semana depois vários avanços foram destruídos”, afirmou. Já para o deputado Daniel Coelho (Cidadania), a PEC paralela não demonstra perigo ao país.” Ela é inofensiva no sentido de que a constituição já estabelece que estados e municípios tem que fazer reforma. Eu espero que os estados não fiquem aguardando esse debate, que pode demorar. A Câmara tem como obrigação realizar a discussão, agora ela aprovada ou não continua da mesma forma que está estabelecido na constituição de 88”,afirmou. Segundo o Carlos Veras (PT), o plano prejudica os servidores, ocasionando na retirada de diversos direitos dos trabalhadores.” O todo da PEC é muito ruim, ataca diretamente os direitos dos servidores. Aqui no Congresso vamos atuar com muita firmeza para derrubar essa proposta, como atuamos em cima da PEC 06. Infelizmente o governo Bolsonaro é só ataque para os direitos trabalhistas”, disse. 

Confira a entrevista completa dos deputados para o programa CBN Total desta quinta-feira (21).