Pernambuco lança força-tarefa para diagnosticar e destravar mais de cem obras públicas inacabadas da gestão anterior
O grupo de trabalho é formado por servidores das Secretarias da Controladoria-Geral e da Casa Civil de Pernambuco. As obras contabilizam cerca de R$ 2,7 bi em contratos

Foto: Divulgação/Secom/Janaína Pepeu
Uma arquiteta e 17 engenheiros serão os responsáveis por avaliar o estágio de execução de 50 obras paradas e de outras 56 inacabadas em Pernambuco, contratadas entre junho e dezembro de 2022, durante os últimos seis meses da gestão Paulo Câmara.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira (27) pelo Governo do Estado, e 18 servidores com conhecimentos em contratação, auditoria e execução de obras públicas irão avaliar os contratos e processos, além de fazer visitas presenciais para conferir o andamento das 106 obras, que juntas contabilizam cerca de R$ 2,7 bilhões em contratos.
Até o próximo dia 14 de março, a força-tarefa deverá apresentar, à Governadora Raquel Lyra, uma nota técnica para que a mesma “tenha condições de orientar os caminhos para o governo estadual destravar as obras, que inacabadas representam um prejuízo milionário aos cofres públicos e à qualidade de vida dos cidadãos”.
Entre as mais de cem obras a serem avaliadas, estão a duplicação da BR-104; a Adutora de Serro Azul; os Corredores Norte-Sul e Leste-Oeste; a Via Metropolitana Norte (Bacia do Fragoso); o Hospital da Mulher de Caruaru; as barragens de Panelas II e Igarapeba; e, o Habitacional do Canal do Jordão.
O grupo de trabalho é uma força-tarefa de servidores da Secretaria da Controladoria-Geral (SCGE) e da Secretaria da Casa Civil de Pernambuco.
De acordo com a portaria publicada na edição deste sábado (28) do Diário Oficial do Estado, “os membros do Grupo de Trabalho deverão guardar sigilo sobre os dados e informações pertinentes aos assuntos a que tiverem acesso em decorrência do exercício de suas funções, utilizando-os, exclusivamente, para comunicar à autoridade competente os resultados do diagnóstico, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal”.
Confira mais informações na reportagem de Assíria Florêncio disponível no play acima.
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