Pernambuco registra 57 homicídios em seis dias de Carnaval, aponta SDS
O número é 15% menor que o registrado no ano passado

Foto: Divulgação/SDS-PE
O balanço do Carnaval 2025 divulgado pela Secretaria de Defesa Social (SDS) aponta que, durante os seis dias de folia, foram registradas 57 Mortes Violentas Intencionais (MVIs) - o menor número de homicídios dos últimos 22 anos em Pernambuco. O número é 15% menor que o registrado no ano passado. A redução também é a maior desde 2004, quando o primeiro registro da série histórica contabilizou 80 assassinatos.
De acordo com o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, a atuação integrada das forças de segurança, aliada ao uso de tecnologias como o reconhecimento facial, drones e os portais de acesso, contribuiu para melhoria dos índices de segurança.
"A Operação Carnaval é a maior operação, para a Secretaria de Defesa Social, em segurança. E conseguimos fechar ela com sucesso", declarou o secretário Alessandro Carvalho durante o evento nesta quinta (6).
Cinco pessoas com mandados de prisão em aberto foram detidas com o auxílio da tecnologia de reconhecimento facial. Nos principais polos da festa no Estado, foram registradas 1.671 ocorrências. Dessas 1.250 se referem a furtos: quase 75%. Os roubos, ou seja, ocorrências com o uso de arma de fogo, tiveram 159 boletins de ocorrências registrados. Quanto aos casos de violência contra a mulher, foram registrados 496 casos, 27% a menos que em 2024, segundo a SDS.
Episódios de violência
Apesar da redução nos índices, a folia em Pernambuco ainda foi marcada por episódios de violência. No Sábado de Zé Pereira (1º), na Avenida Sul, no Recife, João Amâncio Neto, de 32 anos, foi baleado por um homem identificado como policial depois de esbarrar acidentalmente na companheira dele. Outra pessoa foi atingida pelos disparos e ficou ferida.
Na quarta-feira (5), em Olinda, na Praça do Carmo, sete pessoas foram baleadas em meio a um tiroteio durante o show do cantor João Gomes. O caso está sendo tratado como prioridade pela Secretaria de Defesa Social. Duas pessoas seguem internadas no Hospital da Restauração.
O secretário Alessandro Carvalho disse não considerar que os episódios representem falhas no esquema de segurança montado para Operação Carnaval.
"No caso do Galo, já tinha passado os trios, era um momento de dispersão. Em Olinda, a polícia estava do lado, só que era uma quantidade de pessoas muito grande, um criminoso se infiltrou e realizou os disparos", explicou.
As declarações foram dadas durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (7), e os casos citados seguem sob investigação da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE).
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