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PM que matou ex-companheiro em Petrolina se torna ré, e pode ir à júri popular


Por: REDAÇÃO Portal

O homem, que também era PM, foi morto a tiros em 9 de março deste ano

20/05/2025
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O homem, que também era PM, foi morto a tiros em 9 de março deste ano

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A policial militiar Marleide da Silva Pereira, de 35 anos, se tornou ré pelo assassinato do ex-companheiro, Lucas Emanoel Marinho, de 33 anos. O homem, que também era PM, foi morto a tiros no mês de março, no município de Petrolina. 

A acusada irá responder por homicídio duplamente qualificado, ou seja, com motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público de Pernambuco, e aceita pela Vara do Tribunal do Júri, a mulher teria atraído Lucas Emanoel para a casa onde morava com a justificativa de que os filhos precisavam de companhia quando ela fosse trabalhar.

Ainda segundo os autos, quando Lucas chegou ao local, por volta das 6h, foi surpreendido por Marleide, que saiu da residência atirando com uma arma de fogo. O exame pericial revelou que, mesmo a vítima, que também era policial, estando com sua arma de fogo na cintura, não teve possibilidade de reagir. 

Marleide e Lucas foram casados e tinham 2 filhos menores. Eles enfrentavam conflitos após a separação, há cerca de um ano atrás, relacionados à venda da casa onde Lucas morava, além de desentendimentos por causa de um novo relacionamento amoroso dele.

A juíza Elane Brandão Ribeiro, da Vara do Tribunal do Júri de Petrolina, determinou que Marleide responda a acusação em até 10 dias. Caso não o faça, será nomeado defensor público para representá-la. O processo segue como Ação Penal de Competência do Júri, e Marleide poderá ser levada a julgamento popular.

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