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População preta ou parda ainda sofre mais com a extrema pobreza, aponta IBGE

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Por: REDAÇÃO Portal

O levantamento analisa indicadores socioeconômicos por recorte racial em seis frentes: trabalho, distribuição de renda, moradia, educação, violência e representação política.

O levantamento analisa indicadores socioeconômicos por recorte racial em seis frentes: trabalho, distribuição de renda, moradia, educação, violência e representação política.

Foto: Glauco Araújo / G1

12/11/2022
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A população preta ou parda ainda sofre mais com a extrema pobreza, desemprego e menor rendimento no trabalho. É o que aponta a 2° Edição do estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, divulgado pelo IBGE. O levantamento analisa indicadores socioeconômicos por recorte racial em seis frentes: trabalho, distribuição de renda, moradia, educação, violência e representação política. A análise abarca pesquisas e dados de outros órgãos, como o Ministério da Educação e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Em Pernambuco, os dados apontam diferenciais problemáticos entre pessoas brancas, pretas e pardas. pouco mais da metade dos pernambucanos (51%) vive abaixo da linha da pobreza, ou seja, com renda domiciliar diária de até US$ 5,5 por dia em termos de paridade de poder de compra (PPC). Esse percentual é de 54,2% para a população negra, mas é menor entre os brancos (44%). No Brasil, a proporção de pessoas vivendo na pobreza é de 29%. Além disso, um em cada cinco pernambucanos de 14 anos ou mais ficou desempregado por uma semana ou mais em 2021. A taxa de desocupação do estado foi de 20,2%, a terceira maior do país, atrás apenas da Bahia (21,3%) e de Sergipe (20,6%).

Outro dado importante sobre o levantamento, é que em 2020, dos 179 prefeitos eleitos em Pernambuco que tiveram sua cor ou raça divulgada pelo TSE, 55,6% do total se identificaram como brancos, cerca de 39% como pardos e 5% como pretos. Entretanto, 60% da população pernambucana é composta por pardos, e 6,5% poo que mostra uma sub-representação dessa camada populacional na política.

Ouça a notícia com o repórter João Paulo Ribeiro, clicando no 'play' acima.

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