Quatro dos nove policiais presos após mortes na comunidade do Detran já foram investigados por violência policial
Documentos do Ministério Público, obtidos pela TV Globo mostram processos anteriores contra agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope)
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Foto: Divulgação / G1
Dos nove policiais presos por invadir uma residência onde dois homens foram mortos a tiros na comunidade do Detran, na Zona Oeste do Recife, ao menos quatro já foram investigados por outros casos de violência policial. A informação foi obtida pela TV Globo, que teve acesso a documentos do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), em processos anteriores abertos contra os PMs, que pertencem ao Batalhão de Operações Especiais (BOPE). Na quarta-feira (22), seis dos agentes tiveram a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e a Polícia Militar afastou do cargo o comandante do Bope.
Um dos documentos traz um processo que tramitou na Vara da Justiça Militar do Estado, onde o segundo sargento Josias Andrade Silva Júnior foi investigado por conta de uma ocorrência que resultou na morte de um homem, no dia 2 de julho do ano passado, em Ipojuca, no Grande Recife. Em depoimento na época, os policiais alegaram que ao chegarem para cumprir um mandado de prisão, foram recebidos a tiros pelo suspeito, que no confronto foi atingido por cinco disparos de arma de fogo. O juiz na época considerou que os PMs agiram em legítima defesa e pediu o arquivamento do processo.
O segundo caso, que também foi arquivado, ocorreu no dia 2 de fevereiro deste ano, e envolveu o terceiro sargento Carlos Alberto de Amorim Júnior e os soldados Brunno Matteus Berto Lacerda e Ítalo José de Lucena Souza. Eles foram investigados, junto a outros quatro agentes, sobre uma ocorrência no bairro da Guabiraba, na Zona Norte do Recife, onde três homens morreram após entrar em confronto com o efetivo do Bope.
O caso foi avaliado pelo Ministério Público, que decidiu que não houve crime e que os agentes agiram em legítima defesa.
Confira as informações com o repórter Guilherme Camilo, clicando no 'play' acima.
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