Raquel Lyra busca investimentos com Banco Mundial para abastecimento de água em Pernambuco
Segundo o Governo de Pernambuco, o aporte monetário “visa ampliar o abastecimento de água e esgotamento sanitário em localidades rurais do Estado”
Foto: Divulgação/SEI
A Governadora Raquel Lyra e outros membros do Governo de Pernambuco se reuniram na tarde de ontem com representantes do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), também conhecido como Banco Mundial.
De acordo com a Secretaria de Imprensa do Estado, o encontro foi para “reforçar o interesse do Governo de Pernambuco sobre a parceria com a instituição que visa ampliar o abastecimento de água e esgotamento sanitário em localidades rurais do Estado”.
Ainda de acordo com informações oficiais, o projeto já foi aprovado. O Banco Mundial entrará com R$ 600 milhões e o Governo de Pernambuco com mais 20% desse valor, o que totalizará um montante de R$ 720 milhões em investimentos. Com a verba, pretende-se melhorar a condição de vida de quem vive na zona rural.
A efetivação da chegada desse direito humano à água às regiões mais distantes dos centros urbanos é, segundo a Raquel Lyra, para “melhorar os microssistemas de abastecimento e garantir água, não só para beber, cozinhar e tomar banho, mas também para que os produtores rurais possam empreender”.
Para a graduanda em Ciências Sociais Aiará Karaxuwanassu, liderança jovem e LGBTIA+ indígena, a chegada do aporte monetário é positiva, no entanto, o contexto de crise climática pede para que outras formas de resolver o problema do acesso à água e ao saneamento no Estado sejam levadas em consideração. É necessário, segundo ela, vigiar o uso desse investimento.
De volta à reunião, Juliana Garrido, especialista sênior de Saneamento do Banco Mundial, também esteve presente no encontro e afirmou que agora “o próximo passo será definir o detalhamento do projeto e identificar as áreas que receberão as ações desenvolvidas”.
A Governadora Raquel Lyra apresentou, ainda, outras prioridades quanto à questão do saneamento básico no Estado tais que poderão, no futuro, de acordo com a especialista, contar também “com o apoio do Banco Mundial”.
Confira mais informações na reportagem de Assíria Florêncio disponível no play acima.
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