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Receita Federal apreende lixo hospitalar em contêiner no Porto de Suape

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Por: REDAÇÃO Portal

Entre os materiais estão, mangueiras, bolsas de sangue e dispositivos para medicações endovenosas

Entre os materiais estão, mangueiras, bolsas de sangue e dispositivos para medicações endovenosas

Foto: Receita Federal

23/02/2023
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A Receita Federal apreendeu cerca de 14,8 toneladas de lixo hospitalar no Porto de Suape, em Ipojuca, no Grande Recife. Os resíduos estavam em um contêiner vindo da Europa. O material oferece risco à saúde pública, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entre os materiais encontrados estão, mangueiras, bolsas de sangue, dispositivos para medicações endovenosas e outros objetos.

A carga foi detectada por fiscais da Alfândega da Receita Federal, que realizavam a análise de riscos do material que chegou ao porto. Durante a revista, o contêiner foi considerado suspeito. Diante disso, um ofício foi enviado para a Anvisa, que vistoriou as mercadorias e confirmou a presença do lixo hospitalar. Segundo a entidade, a carga tinha sido classificada pelo importador como "polímeros de cloreto de vinila", ou seja, material para fabricação de PVC.

A mercadoria veio de Portugal, e com a confirmação de que se tratava de resíduo hospitalar, o material ficará apreendido, até que o importador seja intimado para que realize a devolução para o exterior. Os nomes das pessoas e empresas envolvidas não foram divulgados devido ao sigilo fiscal.

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco foi procurada para comentar sobre o assunto, mas até o momento não emitiu resposta sobre o caso.

Em 2011, um episódio semelhante ocorreu no terminal portuário. Na época, um importador recebeu contêineres com lençóis hospitalares usados, que foram utilizados por uma unidade hospitalar no município de Goiana, na Zona da Mata e também era vendido e armazenado por lojas em Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste Pernambucano. Já em 2021, outra ocorrência desta chamou a atenção, visto que o mundo se encontrava no meio de uma pandemia, e o material possivelmente teria sido usado em pacientes. Desta vez, o material chega em meio às festividades carnavalescas, o que gera uma preocupação sobre como o material apreendido seria utilizado.

Ouça a matéria de Guilherme Camilo sobre o assunto clicando no play acima.
 

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