Rodrigo Carvalheira foi preso por “conjunção carnal”, segundo mandado de prisão; vítimas relatam violências

O mandado contra Rodrigo Carvalheira, de 34 anos, indica que o empresário foi preso por “conjunção carnal”, crime em que o ato libidinoso é cometido com pessoa em situação vulnerável. Já a defesa de Rodrigo, afirma que a prisão foi decretada após as delegadas à frente do caso alegarem que o empresário tentou “obstruir o processo”, ou seja, atrapalhar as investigações. A advogada disse, ainda, que as acusações de estupro não passam de uma “armação política”. 

Ao menos três vítimas denunciaram o empresário. Uma das vítimas, que era do vínculo social de Rodrigo, contou, em entrevista à TV Globo, que o caso ocorreu em 2019, quando o empresário foi buscá-la em casa para uma festa. Ela afirma que já havia bebido muito e estava se sentindo sonolenta, quando Rodrigo colocou um comprimido na sua boca. De acordo com a vítima, depois disso, ela lembra apenas de acordar na cama de um quarto com o empresário em cima dela e de ter encontrado várias manchas de sangue espalhadas pela casa. 

A mulher afirma que conversou com Rodrigo sobre o ocorrido dias depois e ele disse que os dois tiveram relações sexuais em vários lugares da casa. Ela afirmou ter dito ao empresário que ficou triste e, na época, ele pediu desculpas. 

Rodrigo está preso desde ontem, no Cotel, em Abreu e Lima, no Grande Recife, e a audiência de custódia está prevista para acontecer nesta sexta-feira. 

Ouça a nota da repórter Aline Melo no 'Play' acima.