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Sobe para sete o número de prédios interditados em Paulista

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Por: REDAÇÃO Portal

Segundo a Defesa Civil da cidade, os moradores dos prédios desocupados serão cadastrados pela prefeitura

11/07/2023
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Segundo a Defesa Civil da cidade, os moradores dos prédios desocupados serão cadastrados pela prefeitura

Foto: Reprodução/G1

Subiu para sete o número de edifícios condenados pelo poder público desde o desabamento de um dos blocos do Conjunto Beira-Mar, localizado no Janga, em Paulista, que deixou 14 pessoas mortas e 7 feridas. A Defesa Civil do município interditou, no dia da tragédia, três prédios do residencial que foram desocupados. Já no sábado (8), o órgão também realizou a interdição de mais três edifícios. 

Desde 2010, o prédio que desabou estava interditado por ordem judicial, porém, em 2012, o local voltou a ser ocupado por outras famílias de maneira irregular. Segundo a Defesa Civil da cidade, os moradores dos prédios desocupados serão cadastrados pela prefeitura. Somente após esse cadastro terão uma definição de onde devem ficar. Além disso, o trabalho de vistoria desses edifícios deve durar cerca de dois meses, ainda de acordo com o órgão.

O gerente de Laboratório do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), Carlos Wellington, fala sobre um estudo realizado pelo instituto sobre o grau de risco dos prédios localizados na Região Metropolitana do Recife.

A falta de moradia é um dos problemas persistentes no Brasil. Até 2030, Pernambuco alcançará o segundo maior déficit habitacional do Nordeste, segundo levantamentos do Centro Dom Hélder Câmara de Estudos e Ação Social.

No Recife, existem 120 imóveis interditados, sendo 8 ainda com moradores. Segundo a Prefeitura, há processos judiciais para a desocupação dos locais.

Em Jaboatão dos Guararapes, até 2022, 156 imóveis foram interditados. Já em Olinda, há 110 imóveis interditados e com grau de risco de desabamento considerado crítico. A maioria dos prédios, no entanto, seguem ocupados. A prefeitura garante que faz monitoramento das áreas.  

Segundo o Governo de Pernambuco, até 2026, 50 mil famílias serão atendidas com moradias regularizadas, com recursos próprios, do Governo Federal e ainda de instituições parceiras.

Ouça a matéria do repórter Israel Teixeira, clicando no ‘play’ acima.

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