Vendas do Black Friday registram números abaixo do esperado e é a segunda pior da história do Brasil
Um dos grandes vilões deste ano foram as famílias endividadas, aumento na taxa Selic e descontos abaixo do esperado
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Foto: Divulgação / G1
Pela segunda vez na história do Brasil, desde o início do evento promocional no país, a Black Friday registrou um desempenho abaixo do esperado nas vendas deste ano. Considerada uma das datas mais importantes para o varejo on-line nacional. Segundo as projeções mais otimistas, que acabaram não sendo alcançadas, o número apurado seria de 4% a 17%.
Da quinta-feira, dia 23 até a sexta-feira, dia 24, o comércio eletrônico registrou R$3,4 bilhões em vendas. Esse número apresentou uma queda de R$15,1 milhões sobre 2022, ano em que a receita havia computado queda de dois dígitos.
A diminuição das vendas se deve a renda da população estar comprometida com dívidas, como explica o economista Werson Kaval.
No decorrer dos anos, as promoções se limitaram a um número menor de produtos na Black Friday, como alternativa do varejo proteger a rentabilidade e reduzir custo de capital, em principal após a alta na taxa Selic que eleva os preços dos estoques parados. Além disso, o economista Werson Kaval aponta que os descontos abaixo do esperado pelos consumidores é outro motivo para a baixa nas compras.
O levantamento de 2023 aponta uma diminuição em cima de uma queda, que reduz ainda mais o tamanho total de vendas do segmento. O número não leva em consideração as vendas em lojas físicas, que há alguns anos também se incluem nas ações das empresas. Este ano, houve uma redução no volume de pedidos, 14,9% menor que o mesmo período do ano passado.
Confira as informações com o repórter Guilherme Camilo, clicando no 'play' acima.
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