André de Paula assina dez novos projetos autorizados no Dia Nacional da Aquicultura

Para comemorar o Dia Nacional da Aquicultura, celebrado em 20 de março, o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, assinou na manhã desta segunda-feira dez contratos de cessão de águas da União em seis diferentes estados, com capacidade de produção de 7,7 mil toneladas de pescados por ano e criação de 495 empregos diretos e indiretos.

 A assinatura aconteceu em meio a uma pequena cerimônia no gabinete da Secretaria Nacional de Aquicultura, no Setor de Autarquias Sul, a alguns quilômetros da Esplanada dos Ministérios. Lá, trabalham os técnicos da pasta. O ministro se deslocou para homenageá-los.

 “Eu acho que nós somos, juntos, unidos, como país, imbatíveis. E acho que nós precisamos resgatar essa unidade que nos foi roubada nos últimos anos na política brasileira. O governo do presidente Lula valoriza as iniciativas de produção de alimentos e o pescado é um alimento que gera emprego, que é saudável e que pode ajudar o projeto de acabar com a fome dos brasileiros”, discursou.

 A secretária nacional de Aquicultura, Tereza Nelma, lembrou que a data de 20 de março foi escolhida para manter viva a memória da primeira cessão de águas da União, feita neste mesmo dia, do ano de 2009, no Lago de Itaipu.

 O programa de aquicultura em águas da União permite que empreendedores privados possam cultivar pescados – sejam peixes, moluscos ou algas – em locais controlados pelo Brasil, seja no mar, reservatórios de Usinas Hidrelétricas ou rios federais.

 “Estamos preparando uma série de ações que vão elevar o patamar da aquicultura brasileira nos próximos anos. A começar de um projeto com a Universidade de Brasília que tem por objetivo multiplicar a informação e os dados para melhorar o ambiente de negócios do aquicultor. Anunciaremos as novidades muito em breve”, falou Tereza Nelma.

Dez projetos

Das dez cessões assinadas por André de Paula no Dia Nacional da Aquicultura, cinco foram para a criação de moluscos e algas, sendo quatro no litoral de Santa Catarina e uma no litoral do Rio de Janeiro. 

Os demais preveem a montagem de tanques-rede em rios ou lagos para produção de peixes. Um no reservatório da hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia, outros dois no Paraná, nas hidrelétricas de Rosana e Salta Caxias, um na hidrelétrica de Boa Esperança, no estado do Piauí, e o último nas águas do rio Araguaia, no Tocantins.