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Política

Delegada Gleide Ângelo discute segurança das mulheres no Sertão do Pajeú


Por: REDAÇÃO Portal

26/05/2025
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A deputada Delegada Gleide Ângelo chega em Serra Talhada, no sertão do Pajeú, onde cumpre uma série de agendas institucionais, a convite da prefeita Márcia Conrado (PT). A principal pauta está numa série de ações de fortalecimento político para a criação e instalação de uma Delegacia da Mulher na cidade.

A unidade especializada é uma demanda antiga, mas jamais atendida pelo Executivo Estadual. A parlamentar é autora da Indicação Nº 043/2023, em que solicita a Governadora Raquel Lyra, à Vice-Governadora Priscila Krause, à então Secretária de Defesa Social, Carla Patrícia e à então Chefe da Polícia Civil do Estado, Simone Aguiar a criação e implantação de uma Delegacia de Polícia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), com funcionamento 24 horas, em todos os dias da semana e em caráter permanente na cidade. Apesar dos altos números de casos de violência de gênero registrados mensalmente no município, a Indicação jamais foi discutida. 

Assim, a deputada vai se reunir com representantes da OAB, da prefeitura, do Ministério Público, de organizações e coletivos de mulheres, além da sociedade civil organizada para garantir o atendimento qualificado, humanizado e célere às mulheres vítimas de violência no na cidade.

O encontro acontece na manhã da próxima quarta-feira (28), no auditório da Uninassau, no centro. “Serra Talhada tem mais de 90 mil habitantes e é um absurdo que uma cidade desse porte e importância do sertão pernambucano não possa oferecer o primeiro passo para a segurança e salvar a vida das mulheres sertanejas. Precisamos reunir toda a sociedade nesse debate sobre a defesa da mulher e todos sabemos que um atendimento especializado em situações como essas, que pode fazer a diferença na hora de salvar vidas”, ponderou a Delegada. 

De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Defesa Social, de janeiro até o mês de abril de 2025, foram registrados 288 boletins de violência doméstica, familiar e sexual na cidade - e o número de registros vêm aumentando nos últimos cinco anos, somando mais de 3.200 casos denunciados.

No entanto, a falta de uma especializada ainda reprime as vítimas e favorece a subnotificação: “No ano passado, em toda cidade, foram denunciados apenas cinco casos de estupro. Está claro que a ausência de um atendimento humanizado a essas mulheres inibe um maior registro de ocorrências”, completou

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