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'Denúncias não comprovadas levaram o país a ter um prejuízo', afirma Lula sobre o retorno dos investimentos na Refinaria Abreu e Lima


Por: REDAÇÃO Portal

Foto: Foto: Reprodução/CBN Recife

30/01/2024
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Em entrevista ao colunista desse blog nas rádios CBN Recife, Caruaru, e pool de outras 30 emissoras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), declarou que as denúncias de corrupção e as acusações de desvio na Refinaria Abreu e Lima (RNEST), realizadas pelo Ministério Público Federal e acatadas pelo então juiz Sérgio Moro em 2014 teriam "atrapalhado" no desenvolvimento econômico do país. 

"O ideal em qualquer país do mundo, é que quando você receba uma denúncia, você puna aquela pessoa, e não a empresa. O Brasil puniu a empresa", apontou Lula. 

Em visita a Pernambuco no último dia 18, o chefe do Executivo inaugurou as obras de ampliação da RNEST. O petista disse estar "muito emocionado" na ocasião.

"Aquilo (Refinaria Abreu e Lima) era um sonho muito grande, um sonho de Pernambuco. O Ceará queria uma refinaria, o Maranhão queria uma refinaria, então aquilo era um sonho que começamos a construir ainda no tempo de Jarbas Vasconcelos, e ficou paralisado por muito tempo, gerando um prejuízo enorme ao estado", pontuou.

Lula falou sobre as expectativas para a retomada dos investimentos no equipamento, que fica localizado no município do Ipojuca, no Litoral Sul pernambucano. 

"Estamos gerando por volta de 7 a 8 mil empregos ali. Ao todo ela (Refinaria) vai gerar em torno de 30 mil empregos. E o Recife vai ganhar muito, porque o povo vai ganhar ali, em Ipojuca e ali no Jaboatão (dos Guararapes), na região e vai gastar na capital, então é uma coisa extraordinária. Pedi ao presidente da Petrobrás que procurasse todos aqueles que foram dispensados para recontratá-los", ressaltou.

O presidente também sinalizou para o projeto futuro de retomada e ampliação do Estaleiro Atlântico Sul, também no Ipojuca. 

"E não é só a refinaria, aquele estaleiro ali também tem que funcionar. Já tivemos aquele estaleiro funcionando com mais de 12 mil pessoas, quero voltar a Pernambuco para que o estaleiro volte a produzir navios para esse país", concluiu. 

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