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Política

Maioria dos deputados estaduais mudou de partido


Por: REDAÇÃO Portal

03/04/2022
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Encerrado o período que parlamentares têm para mudar de partido sem risco de perderem os mandatos, a janela partidária, o quadro de forças na Alepe foi bastante modificado. Isso porque 27 dos 49 deputados estaduais trocaram de sigla neste período.  Com isso, menos partidos terão assento na Casa de Joaquim Nabuco. Serão 13 partidos apenas. Na eleição de 2018, eram 18 siglas.

Vale considerar que, para este levantamento, já consideramos as voltas de Lucas Ramos (PSB), Rodrigo Novaes (recém filiado ao PSB) e Claudiano Filho (PP) ao Legislativo. Com a composição da Alepe é a mesma do início da atual legislatura, já que não houve vacância de nenhum parlamentar titular de mandato no período.

Partido que governa o estado há quatro mandatos, o PSB foi quem mais cresceu. Saiu de onze deputados para 15. Suas únicas baixas foram Clodoaldo Magalhães, que se filiou ao PV, e Adalto Santos, ingresso no PP. Mas os socialistas somaram Eriberto Medeiros (presidente da Alepe, que deixou o PP), Guilherme Uchoa Júnior (ex-PSC), Marco Aurélio (outrora oposicionista pelo PRTB, hoje governista), Rodrigo Novaes (egresso do PSD), Rogério Leão (eleito pelo PR, que depois virou PL) e Tony Gel (MDB).

O PP, por sua vez, conviveu com defecções e filiações, mas manteve uma bancada formada por dez parlamentares, a exemplo de 2018. O partido presidido por Eduardo da Fonte recebeu Adalto Santos (ex-PSB), Henrique Queiroz Filho (eleito pelo PR, posteriormente se filiando ao PL), Antônio Fernando e Clarissa Tércio (os dois últimos vindo do PSC). Mas conviveu com as perdas de Eriberto, Fabíola Cabral, Joel da Harpa e Romero Albuquerque

Quatro partidos dividirão o posto de terceira maior bancada, com quatro deputados cada. O PL de Anderson Ferreira surge na Casa de Joaquim Nabuco com Alberto Feitosa (ex-Solidariedade), Joel da Harpa (ex-PP), Manoel Ferreira (ex-PSC) e Romário Dias (ex-PSD). O debut do União Brasil veio com Alessandra Vieira (ex-PSDB), Antonio Coelho (oriundo do DEM), Romero Albuquerque (ex-PP) e Romero Sales Filho (ex-PTB). 

O Solidariedade quadruplicou sua bancada em relação a 2018. Após a reviravolta que foi a entrada da deputada federal Marília Arraes no partido e o anúncio de sua pré-candidatura ao Governo, chegaram Fabíola Cabral (ex-PP), Fabrízio Ferraz (que se elegeu pelo PHS), Gustavo Gouveia (eleito pelo DEM em 2018) e Wanderson Florêncio (ex-PSC).

Já o PT manteve seus três estaduais e ainda recebeu de volta João Paulo Lima, que passou os últimos quatro anos no PCdoB. Apesar da defecção, os comunistas receberam João Paulo Costa (ex-Avante), e assim se mantiveram com assento na Alepe. Isso também ocorreu com o PSDB, que perdeu Alessandra Vieira mas recebeu Álvaro Porto (ex-PTB).

Entre os novos partidos na Casa, está o PV, que recebeu os deputados Clodoaldo Magalhães (ex-PSB) e Joaquim Lira (ex-PSD). Para o Cidadania, chegou a deputada Priscila Krause (ex-DEM). Por sua vez, PSOL, PDT e Republicanos (anteriormente chamado de PRB) mantiveram suas representações, também com um parlamentar cada.

SEM REPRESENTAÇÃO
Seis partidos que elegeram deputados estaduais em 2018 sumiram da Alepe após a janela. O principal caso foi o PSC, que perdeu seus cinco quadros eleitos, e o PSD, que tinha três. O PTB, que havia eleito dois, também zerou sua bancada, assim como Avante, MDB, PRTB e o antigo PHS (que foi incorporado ao Podemos), que tinham apenas um. Já o DEM, que elegeu três parlamentares em 2018, ainda pode se contentar com a bancada de quatro deputados do União Brasil, fruto de sua fusão com o PSL.

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