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Política

Mendonça Filho quer reunir ministro de Minas e Energia e presidente da Petrobras para que expliquem ingerência política na estatal


Por: REDAÇÃO Portal

Após a mudança no Estatuto da Petrobras feito na segunda-feira (23), o anúncio foi responsável por uma perda de valor da empresa superior a R$30 bilhões

Após a mudança no Estatuto da Petrobras feito na segunda-feira (23), o anúncio foi responsável por uma perda de valor da empresa superior a R$30 bilhões

Foto: Divulgação

24/10/2023
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O anúncio da mudança no Estatuto da Petrobras foi feito na segunda-feira (23/10) e este anúncio foi responsável por uma perda de valor da empresa superior a R$30 bilhões somente no dia do anúncio.

Com isso, o alerta em relação a politização na gestão da Petrobras foi aceso. O mercado então reagiu instantaneamente a mudança da política de indicações de cargos da alta administração e conselhos da estatal, que passa a admitir indicações políticas.

Por conta disso, o deputado federal, Mendonça Filho (UB/PE), apresentou nesta terça-feira (24), requerimento de convocação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira e do presidente da Petrobras, Jean Paul Terra Prates, para prestar esclarecimentos sobre as alterações. " A Petrobras é um patrimônio do povo brasileiro e deve ser blindada de interferência na sua gestão.  É lamentável que uma empresa de porte internacional, que deveria estar sendo preservada, passar por mais essa. A gente assiste ações que vão na contramão daquilo que deveria acontecer. ", destacou Mendonça.

O risco das indicações políticas faz os investidores rememorarem o estrago feito na empresa e na economia do País durante o chamado Petrolão, escândalo de corrupção que quase quebrou a Petrobras, quando o Brasil era governado pelo PT. 

"Mais uma ação do governo do PT que vai na direção da interferência nas estatais. O mercado entende que a empresa vai perder qualidade na sua gestão   sua administração vai enfatizar alinhamento político e não capacidade técnica e administrativa. Isso se traduz em prejuízo para a sociedade, menor lucro, pior resultado, menor possibilidade de ampliar produção e redução na geração de emprego e renda", detalhou Mendonça.

Além da alteração da política de indicação, que vai possibilitar que pessoas do meio político ocupem cargos na empresa, foi criada também a reserva de remuneração de capital. E o mercado também reagiu negativamente por entender que esta reserva acerta em cheio os dividendos. Muitos investidores venderam ações por entender que a mudança afeta a política de distribuição de lucros.

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