No G7, Lula comenta guerras no Oriente Médio e pede protagonismo das Nações Unidas

Foto: Ricardo Stuckert
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, após a Cúpula do G7 realizada este ano no Canadá, que o mundo vive um momento de "vácuo de liderança" e que é preciso devolver protagonismo à Organização das Nações Unidas.
Embora não faça parte do grupo, o Brasil tem sido convidado para as cúpulas do grupo que reúne alguns dos países mais ricos do mundo ocidental.
Depois da cúpula, Lula falou sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia e pediu que os dois países dialogassem para conseguir um cessar-fogo. Só o diálogo, segundo ele, "pode conduzir a um cessar-fogo e pavimentar o caminho para uma paz duradoura".
O presidente voltou também a criticar as ações do governo israelense. Lula acusou Israel de fazer uma "matança indiscriminada de milhares de mulheres e crianças" em Gaza.
Lula também afirmou que a guerra entre Israel e Irã tem o poder de transformar o Oriente Médio num "único campo de batalha".
"Os recentes ataques de Israel ao lrã ameaçam fazer do Oriente Médio um único campo de batalha, com consequências globais inestimáveis", disse.
O presidente citou a necessidade de fortalecer as Nações Unidas e reformar o Conselho de Segurança da entidade.
"Não subestimo a magnitude da tarefa de debelar todas essas ameaças. Mas é patente que o vácuo de liderança agrava esse quadro. Estão sentados em torno desta mesa três membros permanentes do Conselho de Segurança e outras nações com tradição na defesa da paz. É o momento de devolver o protagonismo à ONU", complementou Lula.
Com informações do G1.