Senador Humberto Costa vai ao Ministério da Cultura buscar investimentos para o estado
O senador Humberto Costa, vice-presidente nacional do PT e presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, esteve, nessa quinta-feira (1º), no Ministério da Cultura (MinC), para pedir o apoio do órgão a quatro projetos do setor em Pernambuco.
Ao lado da senadora Teresa Leitão (PT), Humberto foi recebido pelo ministro interino, Márcio Tavares, já que a titular da pasta, Margareth Menezes, está em viagem ao exterior. O senador entregou ao MinC um documento com as demandas e recebeu uma sinalização positiva de investimentos.
O primeiro pleito foi pedir empenho do Ministério na inscrição da sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira das Américas, localizada na rua do Bom Jesus, no Recife Antigo, no patrimônio histórico e artístico nacional, e o encaminhamento, junto à Unesco, para que seja considerada patrimônio mundial.
O senador pediu ao ministro interino, também, apoio para preservação, guarda e exposição ao público do acervo artístico do percussionista pernambucano Naná Vasconcelos, hoje de posse da família. Em vídeo exibido na reunião, a viúva de Naná, Patrícia, que mora em Nova York, agradeceu o apoio de Humberto e pediu empenho do governo federal na tarefa.
Outra solicitação encaminhada pelo senador foram investimentos para organização e divulgação do acervo de Lia de Itamaracá, bem como a estruturação de um espaço físico sobre a artista na ilha do litoral norte de Pernambuco.
Por fim, Humberto solicitou ao MinC recursos para reformar a Casa da Rabeca do Brasil, de Mestre Salustiano, além de transformar o local em um memorial. A audiência foi acompanhada por representante de Lia, que completará 80 anos em janeiro de 2024 e será tema de duas escolas de samba do Rio e de São Paulo no Carnaval do ano que vem, e pelo filho de Salu, Pedro.
"Nós fomos muito bem acolhidos no Ministério. Márcio Tavares, que é secretário-executivo e estava como ministro interino, conhece a sinagoga, a obra de Naná, conhece Lia e já esteve na Casa da Rabeca, e foi muito sensível às nossas demandas. Saímos de lá com a sinalização de que o MinC trabalhará para acolher tudo aquilo que for possível", explicou Humberto.
