É essencial estar atento à importância da alfabetização de pessoas com desenvolvimento neurodivergente

Foto: Cortesia/Whatsapp
A importância da data
O dia 14 de novembro é marcado pela celebração Nacional da Alfabetização, um direito fundamental ao indivíduo desde o seu nascimento, como destacado pela Declaração Universal dos Direitos da Criança, que afirma que todas as crianças têm direito à educação, independente da sua origem socioeconômica, da sua etnia, da sua religião ou da sua cor da pele. Apesar de não estar expresso claramente na letra da Declaração, a alfabetização é direito, assim como qualquer outro, também às pessoas com deficiência. Por isso, é essencial estar atento à importância da alfabetização de pessoas com desenvolvimento neurodivergente.
Alfabetização de pessoas com desenvolvimento neurodivergente
De acordo com a Psicopedagoga Georgia Feitosa, a alfabetização é única para todos os indivíduos. A diferença, portanto, se encontra na forma que cada criança, seja típica ou com desenvolvimento neurodivergente, vai adquirir o conhecimento. Por isso, é necessário que mobilizações cognitivas específicas sejam aplicadas para que o conteúdo seja absorvido. Assim, é importante que o estímulo da leitura, por exemplo, esteja presente em todo repertório lúdico da criança. Inclusive, a especialista ressalta que a brincadeira pode ser uma das principais ferramentas na alfabetização. Livros, filmes e revistas são ótimas alternativas para incentivar e promover o desenvolvimento da leitura e da escrita.
É válido ressaltar que o processo de leitura e escrita são ensinados e adquiridos de modos distintos. Atrelado a isso, muitas pessoas acreditam que crianças que não falam, não são capazes de serem alfabetizadas. No entanto, é possível que crianças sem oralidade sejam alfabetizadas, já que, embora não falem, conseguem compreender o que está escrito.
Orientações e recomendações
A Psicopedagoga Georgia Feitosa reforça que os pais de crianças que tenham por volta de 7 anos que ainda não saibam ler ou escrever devem procurar ajuda. O acompanhamento deve contar com a terapia e com a escola e deve ser realizado por um profissional capacitado e adequado.
A especialista reforça, ainda, que o processo de alfabetização é acumulativo e o acesso à leitura e escrita deve estar presente na vida da criança de modo alegre desde a barriga. O estímulo, feito de forma correta, pode ser realizado, também, por meio de músicas, histórias e filmes.
Reforçando que a alfabetização é um instrumento para promoção da cultura, arte, ciência e desenvolvimento das pessoas.
Ouça a matéria da repórter Aline Melo no 'Play' acima.
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